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Para o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goiás (Sindifargo), Heribaldo Egídio, uma série de fatores tem contribuído para incrementar a produção goiana de medicamentos, como a baixa do dólar, que facilita a importação de insumos e de equipamentos; o aumento do mercado consumidor e a expansão das atividades dos laboratórios goianos. “Hoje, Goiás já participa com mais de 30% da produção nacional de medicamentos”, afirmou.
O gerente de Trade Marketing do Laboratório Teuto, Ítalo Melo, afirma que o crescimento do mercado de genéricos levou a empresa a manter os investimentos mesmo no período de crise, enxergando nele novas oportunidades de negócios. O Teuto deve fechar o ano lançando 50 novos produtos, muitos deles genéricos. Para 2010, as expectativas são ainda mais positivas, diante da previsão de retomada do crescimento econômico.
No mês de setembro, além de produtos químicos, dois outros segmentos industriais goianos apresentaram taxas positivas. Metalurgia básica cresceu 24,4%, devido à produção de ferroníquel e ferronióbio. O setor de minerais não-metálicos registrou aumento de 16,5%, puxado pelo cimento, resultado da elevada demanda por parte da construção civil.
Por outro lado, tiveram índices negativos os segmentos de alimentos e bebidas (-2%), por causa de leite em pó e carne bovina; e indústria extrativa (-6,5%), influenciada pelo amianto.
No período entre julho e setembro de 2009, ante igual trimestre de 2008, apenas Goiás registrou aumento (4,9%) na produção industrial.