Em dez anos de genéricos, consumidor economizou R$ 10,5 bi

ads-728x90-2.webp

Veja Online

Os medicamentos genéricos completam dez anos em 2009. O fato é festejado, mas de maneira modesta, por representantes da área. "Os genéricos correspondem hoje a 18% do número de remédios comercializados no país, um número que é bom, mas que poderia ser melhor", diz o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), Odnir Finotti. Dentro do bolo financeiro do mercado, os medicamentos mordiscaram em 2008 uma fatia de 14,55% – ou 2 bilhões de dólares de um total de 14,669 bilhões. Vale lembrar que os genéricos, por lei, custam 35% a menos do que os chamados medicamentos de referência, aos quais se assemelham.

"A participação é muito pequena, ainda há um espaço imenso para crescer", admite o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães. Já o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo, acredita que a representação dos genéricos no mercado esteja dentro do esperado. "Se compararmos o caso brasileiro com o de outros países, veremos que até evoluímos bastante nesses dez anos. A política foi bem aceita." Confira os futuros lançamentos do setor.

Efeito no bolso – Pelos cálculos de Finotti, da Pró-Genéricos, na última década o brasileiro economizou 10,5 bilhões de reais ao adquirir genéricos em lugar de medicamentos de marca. Mas essa economia seria maior, se os genéricos fossem mais consumidos. E eles têm potencial para isso. Os 82 fabricantes do país produzem mais de 2.600 medicamentos, capazes de atacar 90% das doenças conhecidas.

No ano passado, o segmento cresceu 18,9%, superando a média do mercado farmacêutico, que aumentou 7,9%. Essa expansão resultou em uma venda total de 277,1 milhões de unidades. Neste ano, o segmento deve crescer entre 10% e 15%, e Finotti espera que alcance a marca de 20% do mercado.

Já para o secretário do Ministério da Saúde, o mérito da política de genéricos está em aumentar o acesso da população a medicamentos e de fomentar a produção nacional, enfraquecida na década de 1990 pela abertura às importações. Mais de 80% dos registros de genéricos são feitos por empresas de capital nacional. "Temos grandes empresas, que estão se tornando competitivas no cenário mundial", afirma Guimarães, citando companhias como a Medley e a EMS.

Estratégias – Outra prova de que os genéricos têm potencial para concorrer com os medicamentos de marca é a rapidez com que se propagam no mercado depois de lançados. "Nos primeiros seis meses, o genérico toma 50% do espaço do seu produto de referência, e ainda proporciona o aumento no número de consumidores, já que leva o remédio de marca a baixar seu preço. Ao final de um ano, 70% daquele mercado já é do genérico", afirma Finotti.

Para que esses remédios ocupem um terreno maior no mercado, como nos Estados Unidos, onde respondem por metade dos medicamentos consumidos, seriam necessárias várias medidas, diz o presidente da Pró-Genéricos. Entre elas, a inclusão do genérico no sistema de reembolso dos planos de saúde e um maior esclarecimento sobre o tema. "O genérico entra em todas as classes sociais, mas seu consumo cresce entras as<

Foto de Ascoferj
Ascoferj
A Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj) é uma entidade sem fins lucrativos que atua para defender e preservar os interesses do varejo farmacêutico. No quadro de associados, há farmácias e drogarias independentes, redes de pequeno, médio e grande porte, empresas ligadas ao associativismo e distribuidores de medicamentos e perfumaria. Os associados têm uma série de benefícios e serviços, como assessoria jurídica, cursos de capacitação, consultoria em assuntos regulatórios, descontos e vantagens com parceiros, entre outros. Além disso, a tranquilidade de saber que não se está sozinho, que há com quem contar, principalmente nos momentos de crise. A Ascoferj também atua fortemente junto ao poder público, estreitando relações com o Governo do Estado, prefeituras, deputados, vereadores, secretarias públicas e órgãos reguladores.
Você precisa de ajuda com este assunto?
ads-728x90-2.webp
Receba nossos conteúdos
Assine nossa newsletter e receba em seu e-mail notícias e comunicados importantes sobre o varejo farmacêutico e seu cadastro na Ascoferj.
Receba as principais notícias direto no celular

Veja também os seguintes artigos

Justiça considerou ilegal a exigência do documento para farmácias, drogarias e distribuidoras....
Setor de alimentos para fins especiais também apresenta alta no consumo de concentrados de proteínas e em contratações...
Nova unidade oferece um amplo mix de produtos, com destaque para cosméticos e perfumaria....
Em entrevista à Ascoferj, Gilberto Sartori, fundador da rede, relembra o início da rede e destaca projetos para o segundo semestre de 2025....
Empresas que se destacam são aquelas que sabem equilibrar inovação tecnológica com a humanização no atendimento ao cliente....
Ascoferj manifesta seu pesar pelo falecimento de um ícone do mercado farmacêutico brasileiro....
Não existem mais artigos relacionados para exibir.

Saiba onde encontrar o número da matrícula

Todo associado, além do CNPJ, possui um número de matrícula que o identifica na Ascoferj. Abaixo, mostramos onde encontrá-lo no boleto bancário. Você vai precisar dele para seguir em frente com a inscrição.

BOLETO BANCÁRIO BRADESCO

Encontre em “Sacador / Avalista”.

boleto bradesco contribuição

BOLETO BANCÁRIO SANTANDER

Encontre em “Sacador/Avalista”.

boleto santander contribuição

Comunicado importante

Informamos que, devido aos feriados nacionais, nos dias 18 e 21, e ao feriado estadual, no dia 23 de abril, a Ascoferj não funcionará. No dia 22 de abril, o atendimento será realizado de forma remota, das 9h às 17h.

👉🏼 As atividades serão retomadas de forma presencial na quinta-feira, dia 24, a partir das 8h.