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Extrafarma negocia venda de participação para fundos

A rede de farmácias Extrafarma, do grupo paraense Imifarma, negocia a venda de pelo menos 30% da empresa com quatro fundos de investimentos, apurou o Valor. Controlada pela família Lazera, de Belém (PA), a companhia mantém conversas hoje com os fundos Texas Pacific Group (TPG) e o Warburg Pincus, ambos dos Estados Unidos; o Kinea, do Itaú e o 3i, da Inglaterra. A decisão deve ser tomada até março. Nesse grupo estão dois dos maiores gestores de private equity do mundo, o TGP e o Warburg Pincus. O banco Itaú BBA foi contratado pela Extrafarma para conduzir as negociações. A entrada de um fundo no negócio vai dar impulso para que a companhia, com 175 lojas, expanda seus negócios nas regiões Norte e Nordeste do país, onde a Extrafarma já atua. O plano é manter essa parceria com os novos investidores por até cinco anos, com a entrada dos recursos para sustentar a expansão orgânica da empresa. Dentro desse prazo, a empresa também estuda a possibilidade de fazer uma Oferta Pública de Ações (IPO, em inglês). Procurados, TPG, Kinea, Warburg Pincus e 3i não se manifestaram. Em entrevista ao Valor, o presidente da companhia, Paulo Lazera, não comentou a informação sobre as negociações. Também não confirmou que há fundos envolvidos na operação. Lazera disse que a companhia precisa reforçar a expansão orgânica, e ocupar novos espaços em Estados onde a competição é menor – e as margens de retorno mais altas – do que o Sul e Sudeste. A companhia tem planos de abrir cerca de 70 novas farmácias até 2016. As líderes desse mercado, como Raia Drogasil, tem aberto 100 lojas ao ano. Em 2012, a Extrafarma começou a negociar um acordo com a Brazil Pharma, braço de varejo farmacêutico do BTG Pactual, mas as negociações não avançaram. A BR Pharma só aceitava ficar com o controle do negócio, e a família Lazera não aceitava se desfazer do controle. Há uma intensa movimentação em torno de aquisições e novas parcerias no varejo de farmácias no Brasil. A forte expansão desse mercado – vendas do setor de drogarias cresceram 16,5% até novembro – acima do verificado em mercados maduros, chama a atenção de investidores estrangeiros. O processo de consolidação se intensificou a partir da união de Raia e Drogasil, em 2010, e com o forte ritmo de compras da BR Pharma. Com faturamento de R$ 915 milhões em 2012, a Extrafarma está presente nos Estados do Pará, Amapá, Maranhão, Piauí e Ceará. Ao lado da Big Ben, controlada pela BR Pharma, a Extrafarma é uma das redes mais rentáveis da região. Alcançou valor de Ebitda de R$ 62 milhões em 2012, com margem de 7,5% – a média do mercado está em 6%. "Na região onde estamos, a margem bruta e o tíquete médio são maiores que no Sudeste", afirma Lazera. A expectativa é atingir receita de R$ 1,1 bilhão em 2013 e R$ 1,3 bilhão no próximo ano. Fundada nos anos 60 pelo pai de Paulo Lazera, a companhia começou originalmente como uma distribuidora de medicamentos no Pará. "Meu pai [Pedro de Castro Lazera, já falecido] já tinha trabalhado nesse segmento e decidiu abrir o próprio negócio", diz o empresário. Em 1997, a Imifarma decidiu entrar no varejo farmacêutico e comprou sete lojas no Pará. Atualmente, a divisão de distribuição representa apenas 15% do faturamento do grupo, de R$ 915 milhoes no ano passado. Há cinco anos, a família Lazera decidiu profissionalizar a gestão. Com o falecimento do fundador do grupo, o negócio era tocado pelos seus sete filhos – quatro mulheres e três homens. "Decidimos em comum acordo que contrataríamos executivos para os cargos-chave. Eu fui o único dos filhos que ficou no dia a dia da operação", diz afirmou Paulo Lazera. A empresa mantém a divisão de distribuição de medicamentos, que apesar de ter atualmente pequena participação no faturamento total do grupo, é considerada uma área estratégica para a companhia. Tradicionais distribuidoras decidiram se enveredar para o canal de varejo. O caso mais recente é o da Profarma, que comprou três redes varejistas em 13 dias. (ver abaixo). Se a operação de venda de parte da Extrafarma for finalizada, as opções de compra ou fusão começam a ficar reduzidas. Das dez maiores varejistas do setor, poucas ainda atraem o interesse de investidores e de redes já estabelecidas. Entre as empresas consideradas mais cobiçadas pelo mercado hoje estão as redes Araújo e Panvel. Fonte: VALOR ECONÔMICO

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