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O Brasil possui hoje 96 moléculas protegidas por patentes
A patente como alavanca para a inovação tecnológica será um dos pontos chaves do II Fórum Nacional sobre Patentes e Medicamentos Genéricos no Brasil, a ser realizado no próximo dia 6, no Senado Federal, em Brasília. Participam do evento parlamentares, membros do poder legislativo, executivo e judiciário, profissionais da indústria e comércio, acadêmicos, profissionais do direito, jornalistas e representantes da sociedade civil. O principal objetivo é discutir as políticas existentes e apresentar informações conceituais sobre o tema das patentes. O impacto na cadeia produtiva farmacêutica brasileira também será discutido. Um estudo recente publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre medicamentos com patentes de moléculas no Brasil, mostra o reflexo do baixo volume de investimentos feitos pelo país nos últimos anos em pesquisa e desenvolvimento. Do total de 96 moléculas patenteadas, apenas uma é resultado de pesquisa brasileira. Contrapondo este número, a indústria farmacêutica americana, que tem um faturamento anual de US$ 300 bilhões, utiliza 15% desse montante em pesquisa de novas moléculas, ou seja, US$ 45 bilhões, que é superior ao faturamento de toda a indústria brasileira, cerca de R$ 30 bilhões.