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Fusões vão continuar

BRASIL ECONÔMICO

A onda de fusões do varejo especializado assistida nos últimos anos – como a união entre Insinuante-Ricardo Eletro e Casas Bahia-Pão de Açúcar (dono do Ponto Frio) – deu sinais ontem de que chegou com força no segmento de drogarias, após a parceria firmada entre as redes Pacheco e São Paulo menos de um mês depois da união de Drogasil e Droga Raia. “O ano já vinha indicando que seria de fusões”, observa Reginaldo Gonçalves, consultor e coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina.

Na avaliação de analistas, as redes de vendas de remédios e cosméticos buscam um reposicionamento para resistir a gigantes como Walmart, Extra e Carrefour. Os hipermercados têm ampliado presença no segmento para abocanhar parte dos R$ 17 bilhões em vendas registrado pelo setor em 2010, conforme dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). “A briga agora é com os hipermercados”, afirma o analista da Naxentia, Miguel Abdo.

Para diretor da consultoria especializada em fusões e aquisições, as drogarias se unem para brigar por preço com a indústria e, assim, competir com hipermercados. “Elas precisam barganhar mais, o que se faz com maiores volumes”, diz.
Apesar dos últimos movimentos de consolidação, alguns analistas não veem cenário para novas grandes uniões nos mercados do Sul e Sudeste. “Esses movimentos são pontuais, não há uma conjugação de mercado sinalizando nessa direção”, diz Regina Blessa, autora do livro Merchandising e Farma.

Para Abdo, da Naxentia, o avanço deve acontecer agora na forma de aquisição e não mais de fusões. “Acho que o cenário é de consolidação regional, com a compra de render locais”, diz.

Outras praças

Entre os principais alvos estão a mineira Drogaria Araújo, dona de 100 lojas, a gaúcha Panvel (290 lojas). Além da paraense Big Ben (134 lojas no Norte e Nordeste), que já é assediada por potenciais compradores entre fundos de investimentos e redes do setor, conforme apurou o BRASIL ECONÔMICO.

A cearense Pague Menos, considerada a mais bem distribuída geograficamente, com 450 lojas pelo país, é apontada como alvo para expansão de Drogasil-Raia e Pacheco-São Paulo. “Ela é a bola da vez, apesar de estar na lista das maiores em faturamento”, diz Gonçalves.

O mercado acredita que a rede não terá capital para reagir ao crescimento de concorrentes principalmente no Nordeste, onde é mais forte. “Vamos crescer organicamente”, rebate o dono da Pague Menos, Deusmar Queirós. “Queremos crescer abrindo lojas, como no ano passado, quando abrimos 67”, afirmou ao BRASIL ECONÔMICO.

A estratégia fez a empresa desistir, por ora, da abertura de capital (IPO) na BM&FBovespa, como Queirós planejava, em 2009,para ganhar mercado nas regiões Sul e Sudeste.

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