Os brasileiros ganharam uma nova alternativa nas farmácias e drogarias com a criação dos genéricos. O medicamento comercializado pelo nome da substância ativa, sem marca comercial começou a ganhar espaço nas prateleiras, ficando atraente aos olhos do consumidor, que encontrou uma opção para cuidar da saúde com qualidade por um valor acessível. Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem do medicamento original, os genéricos são medicamentos cuja patente já expiraram. O produto tem a mesma eficácia, tanto que, para ser comercializado deve-se por lei, passar pelo teste de bioequivalência (assegura que o medicamento genérico apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao seu medicamento de referência) e pelo teste de equivalência (que garante que a composição do produto é a mesma do medicamento original). O medicamento genérico já ganhou a credibilidade da população. O volume nas vendas é visível e de acordo com dados do IMS Health, já representam 25,9% do total das unidades de medicamentos vendidos no Brasil. Em julho as vendas de medicamentos tiveram um aumento de 4,31% em relação a junho deste ano, ainda segundo a pesquisa houve um aumento relevante em comparação ao ano anterior, registrando alta de 20,21% comparado a julho de 2011 em volume de unidades físicas. Já os medicamentos de forma geral, no mês de julho de 2012 registraram crescimento de 6,69% no volume de vendas de unidades físicas em relação a junho do mesmo ano, além do crescimento de 14,67% em relação a julho de 2011. Os associados da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais), vem acompanhando este aquecimento no mercado de genéricos, e segundo pesquisa realizada pela entidade já são responsáveis por 21% das unidades de medicamentos genéricos no Brasil e abrangem 82% das cidades do país. Estiveram presente em 77% das 71 mil farmácias e drogarias e realizaram a distribuição de medicamentos em 82% na região Sudeste, 74% na região Sul, 81% no Nordeste , 84% no Centro-Oeste e 33% no Norte do país. Segundo o diretor executivo da Abradilan, Geraldo Monteiro, “há perspectivas de maior representação nas vendas de genérico para os próximos anos, após o término da patente de vários medicamentos”. Só em 2012, serão quebradas patentes de medicamentos para úlcera, enxaqueca, malária e leucemia, afirma.