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Tudo que envolve produtos ingeríveis está relacionado à saúde, então, quando do transporte e armazenagem deste tipo de carga, os cuidados com limpeza devem ser prioridade, por isso é necessário seguir as normas que regulamentam a atividade.
A regulamentação sanitária que estabelece os critérios para armazenagem de produtos farmacêuticos para a saúde afirma que os equipamentos utilizados para a guarda destes produtos devem estar em boas condições de limpeza e conservação. Assim, os paletes utilizados nos Centros de Distribuição devem atender a estes requisitos sanitários. "De um modo geral, devem ser de material liso, impermeável e de fácil limpeza", explica Saulo de Carvalho Jr., presidente da Anfarlog – Associação Nacional dos Farmacêuticos Atuantes em Logística (Fone: 17 3227.7527).
Os paletes utilizados no segmento podem ser feitos de diversos tipos de materiais, como plástico, metal e madeira, sendo que este último necessita de tratamento e impermeabilização para não contaminar a carga no caso de pragas que venham alojar-se no material. "Não existe lei no Brasil e no mundo que proíba o uso do palete de madeira. O usuário deve ficar atento à qualidade dos paletes e exigir do fornecedor os tratamentos indicados para cada operação", frisa Marcelo Canozo, presidente da Abrapal – Associação Brasileira dos Fabricantes de Paletes (Fone: 11 3255.8566) e diretor da Fort Paletes (Fone: 15 3532.4754).
No caso de exportações que utilizam os paletes de madeira, devem ser atendidas as exigências da Norma Internacional de Medida Fitossanitária (NIMF) nº 15, ou ISPM 15, editada pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO), das Nações Unidas, que trata especificamente do tratamento fitossanitário. Canozo lembra que dependendo do segmento, é importante o controle e tratamento com certa frequência.
Ainda sobre regulamentação, também é preciso atentar-se às Normas Técnicas da ABNT, como a 5426, sobre planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos, onde ensaios não-destrutivos e ensaios destrutivos são realizados. Nos ensaios destrutivos, os mais utilizados são: NBR 6737 – Determinação da resistência à compressão da coluna; e NBR 6735 – Determinação da resistência ao arrebentamento.
As embalagens devem ser adequadas no sentido de permitir a movimentação (palete), o transporte e a armazenagem, assegurando as suas qualidades iniciais até o usuário final, cumprindo as suas funções: mercadológica (a forma pela qual ela se identifica atrai o consumidor e vende o produto); econômica (o projeto de uma embalagem visa a uma aplicação correta de materiais, modelo e fluxo de produção); protetiva (mecânica: contra choques, vibrações, empilhamento e transporte, e físico-química: contra baixas temperaturas e umidade).
Outro órgão significativo é a Anvisa, que determina que as embalagens devem proteger o seu conteúdo e que os paletes para manuseio/transporte e estocagem sejam fabricados em material inerte, que não absorva água.
Carvalho Jr., da Anfarlog, expõe que os principais problemas logísticos causados por embalagens não adequadas ao setor são avarias, deformidades, perda do produto e contaminaç&