De acordo com a 4ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, em 2020 o índice médio de perdas foi de 1,33%, menor do que o registrado um ano antes, quando chegou à marca de 1,36%. Em valores, o percentual corresponderia a R$ 23,26 bilhões.
A redução das perdas, com destaque para os furtos, é consequência do controle de fluxo de pessoas nas lojas em razão das restrições de isolamento, que permitiram um trabalho mais eficiente das equipes de prevenção de perdas e o investimento crescente de redes varejistas em tecnologias e treinamento de colaboradores.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), também realizada no ano passado, mostra que a tecnologia mais usada para esse trabalho nas lojas do varejo é a CFTV (91,65%), seguida dos alarmes de segurança (71,74%) e das antenas e etiquetas, empatadas com ferramentas de Business Inteligence (69,57%).
Adriano Sambugaro, diretor de Marketing da Gunnebo, revela que a minimização das perdas impacta diretamente na lucratividade do negócio: “Hoje a tecnologia é fundamental não só para prevenir, mas também para potencializar as vendas por meio da exposição segura dos produtos. Ela também entrega dados essenciais para o fomento de campanhas estrategicamente pensadas para os seus clientes”.
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Fonte: Revista da Farmácia