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A nova classe média é o alvo do laboratório para movimentar ainda mais o mercado de genéricos

Uma pesquisa apresentada pela Cetelem – financeira do grupo francês BNP Paribas, em parceria com a consultoria Ipsos – mostrou que em 2009 a classe C atingiu 49% de participação no consumo brasileiro. Este é um dado bastante valioso para o Laboratório Teuto que tem como principal objetivo a produção de medicamentos genéricos, produto que está entre os mais consumidos por este estrato da sociedade.

Entre todos os 13 países avaliados pela Cetelem, em uma escala de 0 a 10, o Brasil foi o mais bem avaliado, com nota 6,24. A expectativa da instituição é que este consumo continue aquecido até o final deste ano. O aumento nas vendas do comércio varejista, impulsionado pelo setor farmacêutico, que cresceu 3,9% em fevereiro, alimenta ainda mais a expectativa. O momento, então, torna-se ainda mais favorável para as apostas nos medicamentos genéricos.

De acordo com a IMS Health (Intercontinental Marketing Services), o mercado farmacêutico total obteve crescimento de 26,4% entre fevereiro e março de 2010. Números inferiores aos do crescimento do Laboratório Teuto, que no mesmo período cresceu 33,89%. Ainda entre fevereiro e março deste ano, a IMS Health constatou que o crescimento do mercado de genéricos foi 34,09% enquanto o Teuto cresceu 40,84%. A indústria farmacêutica vem apresentando altos índices de crescimento e dentro deste cenário, o Laboratório Teuto apresenta o maior crescimento (40,84%) entre as 10 primeiras indústrias do ranking em reais.

O avanço acompanha ainda o crescimento industrial brasileiro. Segundo pesquisa apresentada pelo IBGE em 7 de abril, a média nacional atingiu 1,5%, enquanto Goiás avançou 8,3%. Se compararmos este número com fevereiro de 2009 o crescimento foi de 31,7%, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de indicador e maior resultado desde o início da série histórica, em 2002. Os setores de produtos químicos (190,2%) e alimentos e bebidas (16,3%), foram as principais influências.

Outro fator importante de ser destacado neste movimento de ascensão é o momento de prosperidade e crescimento da América Latina, principalmente do Brasil, um país de economia modelo nesse grupo de nações. Isso tem provocado um aquecimento no consumo interno e no Estado de Goiás a indústria farmacêutica vem impulsionando, no últimos meses, este crescimento. O mercado de genéricos, que tem apresentado taxas cada vez mais significativas, é um segmento com potencial de evolução devido as quedas de patentes de blockbusters, produtos campeões de vendas.

GENÉRICOS

No início do ano a Pró Genéricos divulgou pesquisa apontando um crescimento de 19,4% em 2009. As empresas do setor comercializaram 330,9 milhões de unidades frente as 277,1 milhões comercializadas no ano anterior. As vendas do produto movimentaram R$ 4,5 bilhões no período, o que representa alta de 24% em relação a 2008, quando as vendas somaram R$ 3,6 bilhões.

Os medicamentos genéricos, que custam no mínimo 35% menos que os medicamentos de referência, obedecem a rigorosos padrões de controle de qualidade. Conforme determina a legislação, só podem chegar ao consumidor depois de passarem por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência, estes últimos realizados em seres hum