Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
Nesta terça-feira (28) a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria Cecília Martins Brito, tomou posse para o exercício do segundo mandato de três anos no cargo.
“O segundo mandato é desafiador, porque exige vitórias robustas”, assim Maria Cecília abriu seu discurso de posse, “ciente da vitória que conquistou, mas assoberbada pelo peso da responsabilidade”. Atenta e devotada aos desafios, já está construindo o plano de trabalho de forma participativa e descentralizada.
Marca gerencial da diretora, a descentralização está sempre presente em seu mandato. No primeiro, Maria Cecília esteve à frente da descentralização do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), com o incremento de 48% no repasse financeiro para estados e municípios. Para este, reafirmou seu compromisso priorizando a descentralização do conhecimento.
A cerimônia de posse, no auditório da Anvisa, contou com a presença de diretores da Agência, de parlamentares, representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, de entidades de classe, do setor produtivo e de servidores da Casa.
COMUNICADO ROCHE
Como já é de seu conhecimento, está ocorrendo um surto de gripe suína no México e nos EUA. O vírus responsável é uma nova variante do vírus influenza tipo A (H1N1) composto de segmentos de genes de origem suína, aviária e humana. É a primeira vez que uma combinação genética quádrupla é identificada na influenza suína A (H1N1) nos EUA e no mundo inteiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram que o vírus é sensível, in vitro, a dois inibidores da neuraminidase, o Tamiflu (fosfato de oseltamivir), da Roche, e o Relenza (zanamivir), da GlaxoSmithKline. Aparentemente o vírus não é sensível aos antivirais da antiga classe dos inibidores M2 (amantidina e rimantidina).
A Roche doou estoques de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) à OMS, para resposta rápida aos surtos, nos países afetados. Estes consistem em dois milhões de kits de tratamento de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) e são mantidos pela OMS em várias localidades ao redor do mundo.
Como medida preventiva, a Roche mantém mais três milhões de doses de tratamento de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) para o uso da OMS na contenção de um surto de pandemia. Metade deste material fica estocado nos EUA e a outra metade na Suíça. A priorização dos destinos desta medicação é determinada pela OMS. Além disso, a capacidade produtiva das nossas fábricas em todo o mundo, pode atingir até 400 milhões de tratamento ao ano.
No Brasil, a Roche esclarece que por tratar-se de uma situação de emergência de saúde pública de proporção internacional , todo o estoque atual do medicamento será direcionado ao Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde é o responsável pelo gerenciamento, controle e administração desta medicação, através dos hospitais de referência indicados (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lista_hosp_referencia.pdf).
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