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Notícias
18 de maio de 2012.
Abrindo um novo capítulo na história da Pesquisa e Desenvolvimento na Índia, a Ranbaxy, maior companhia farmacêutica da Índia, lançou a 1ª droga para o tratamento da malária em adultos. SYNRIAM® foi apresentada no dia 25 de abril – Dia Mundial da Malária – em Nova Delhi pelo Ministro de Honra da Previdência da Saúde e da Família, Ghulam Nabi Azad e pelo Ministro de Honra da Ciência e Tecnologia e Ciências da Terra, Vilasrao Deshmukh. O medicamento foi aprovado pelo DCGI (Drug Controller General of India), órgão regulador indiano, para comercialização no país e conforme as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para terapia de uso combinado em malária. SYNRIAM® provém alívio rápido da maioria dos sintomas relacionados com a malária, incluindo febre, além de uma taxa de cura de mais de 95%. A fase III dos estudos clínicos do novo produto conduzida na Índia, Bangladesh e Tailândia demonstrou a eficácia e tolerabilidade de SYNRIAM® comparável à combinação de artemisinina e lumefantrina. O regime de dosagem é simples já que, neste tratamento, o paciente é obrigado a tomar apenas um comprimido por dia, durante três dias. Os outros medicamentos exigem de dois a quatro comprimidos, duas vezes por dia, durante três dias ou mais. Isso faz com que a nova droga seja uma opção conveniente, sem contar que sua ingestão não depende de restrições dietéticas para alimentos gordurosos ou leite, como é o caso das terapias anti-malária mais antigas. Uma vez que SYNRIAM® tem uma fonte sintética, ao contrário de drogas baseadas na artemisinina, a produção pode ser aumentada e um fornecimento constante pode ser mantido a um baixo custo. "Eu aplaudo todos os nossos cientistas que trabalharam incessantemente ao longo de 8 anos e com grande diligência para desenvolver de maneira bem sucedida um novo medicamento. Este é um tributo ao espírito indomável da comunidade científica indiana. O medicamento vem preencher uma lacuna terapêutica vital não apenas na Índia, mas também em nível mundial. Faremos todos os esforços possíveis para tornar SYNRIAM® acessível ao mundo", disse o Presidente da Ranbaxy, Tsutomu Une, parabenizando toda a equipe científica. Arun Sawhney, CEO e Diretor da Ranbaxy, também se manifestou sobre a conquista da companhia. "É realmente gratificante ver que os cientistas da Ranbaxy são capazes de presentear a nossa grande nação com a sua primeira nova droga para tratar a malária, uma doença endêmica em nossa parte do mundo. SYNRIAM® certamente se tornará a opção preferida dentre os médicos para combater a malária que, a cada ano, acomete mais de meio milhão de vidas no mundo", destacou. "Este é um dia histórico para a ciência e tecnologia na Índia, bem como para a indústria farmacêutica local. Hoje, a Índia faz parte do clube de elite e exclusivo das nações que têm demonstrado a capacidade de desenvolver uma nova droga", acrescentou Arun Sawhney. "O novo medicamento é desenvolvido a partir de uma combinação de maleato de arterolana (150 mg) e fosfato piperaquina (750 mg), em linha com as recomendações da OMS. Está entre as melhores opções disponíveis hoje. Aplaudo o sucesso do P & D da Ranbaxy na criação desta Nova Era da Cura para a Malária e tenho certeza de que os medicamentos inovadores continuarão, no futuro, sendo desenvolvidos pela Ranbaxy", anunciou Sudershan Arora, Presidente de Pesquisa & Desenvolvimento da Ranbaxy. A Ranbaxy está trabalhando para disponibilizar o novo tratamento nos mercados africano, asiático e sul-americano onde a malária está presente de maneira descontrolada. Os estudos de SYNRIAM® estão em andamento para a malária transmitida pelo Plasmodium vivax e em uma formulação pediátrica. As drogas tradicionais estão se mostrando ineficazes contra o parasita da malária, porque progressivamente vem adquirindo a resistência aos medicamentos disponíveis. A disponibilidade da planta artemisinina, ingrediente principal das terapias anti-malária, é finita e não confiável. Isto leva a variações de preços e restrições de oferta. A maioria das terapias existentes tem uma carga alta na pílula que aumenta a possibilidade de perder uma dose. Havia uma necessidade crítica de uma nova droga anti-malária que enfrentaria esses desafios. A Ranbaxy embarcou neste projeto de desenvolvimento com o objetivo de desenvolver um medicamento que seria altamente eficaz e abordasse as questões relacionadas com as terapias mais comuns.