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Novas armas promissoras contra o estafilococo aureus, uma bactéria que resiste a vários antibióticos e mata mais pessoas do que a Aids nos Estados Unidos, foram apresentadas durante o Congresso Mundial sobre Doenças Infecciosas (ICAAC), que terminou nesta terça-feira, em San Francisco.
As cepas do estafilococo aureus resistentes ao antibiótico meticilina, chamadas SARM, são responsáveis por mais de 60% das infecções hospitalares dos Estados Unidos.
A incidência destas cepas resistentes também avança em clubes esportivos, prisões e outros ambientes, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC).
Segundo estimativas, cerca de 20% dos casos graves de infecção por estas cepas levam ao óbito, o que representa 19 mil mortes ao ano nos Estados Unidos.
"Os novos antibióticos (76 no total) apresentados este ano têm por objetivo acabar com a crescente resistência das bacterias como as SARM", explicou Karen Bush, professora de bioquímica na Universidade de Indiana.
"Em geral, nos sentimos muito estimulados por estes novos agentes e seu potencial clínico certo".
Karen Bush citou, entre outros, dois novos antibióticos experimentais, que julgou muito promissores.
O primeiro – batizado ACH.490 – está sendo preparado pelo laboratório americano Achaogen, que já realizou testes clínicos de fase 1 com 32 pessoas. O segundo, do laboratório Calixa Therapeutics Inc., é chamado de CXA-101.