Como os dados muitas vezes são redigidos à mão, os riscos de interpretação equivocada e dificuldade de entendimento por outros especialistas são altos. A grafia complicada pode chegar a impactar negativamente a qualidade do atendimento oferecido, fazendo com que o paciente tome dosagem errada do medicamente ou até levá-lo ao óbito. Uma lei de 1973 e o Código de Ética Médica, editado pela resolução nº 1.246/88 do Conselho Federal de Medicina, trazem cláusulas com o objetivo de evitar os erros de interpretações que podem ser gerados pela ilegibilidade em um laudo médico, porém, a falta de fiscalização impede que esses erros sejam mitigados. No entanto, a legislação e o código de ética não trazem bem claro o que vem a ser uma letra legível, o que dificulta a criação de um consenso no assunto. Hoje, enfermeiros, farmacêuticos ou outros profissionais da área da saúde são os responsáveis por tentar “traduzir” essas receitas ilegíveis, afinal, é muito raro o caso de pacientes que voltam ao médico para entender a letra do médico. O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) entra em cena como a solução para todos os perigos e desvantagens trazidos pelos modelos tradicionais de papel. Além de congregar o histórico de informações médicas do paciente, o PEP armazena os dados em um único local com a eficiência e o sigilo necessários, otimizando o acesso, que pode ser feito de qualquer local e a qualquer momento. Seguro e funcional, já que elimina extravios e estimula o preenchimento correto dos dados, um prontuário eletrônico também oferece a rastreabilidade ao controlar últimas ações e usuários do sistema. Fonte: Saúde Business