Uma série de acordos propostos ou aprovados está sinalizando uma nova era de aquisições no setor de laboratórios farmacêuticos não vista desde a última década em um momento em que as empresas focam em suas especializadas e abandonam operações com desempenho mais fraco. Novartis e GlaxoSmithKline concordaram em trocar mais de 20 bilhões de dólares em ativos, em uma série de operações que impulsionarão os negócios da Novartis em tratamento de câncer e os da Glaxo voltado a vacinas. Enquanto isso, a Valeant Pharmaceuticals fez uma oferta de 47 bilhões de dólares pela Allergan, fabricante do Botox, para impulsionar a área de produtos para cuidado da pele. Rumores de que oferta de 100 bilhões de dólares da Pfizer pela AstraZeneca foi rejeitada apenas alimentaram expectativas de há mais fusões adiante. Ligando toda essa atividade há uma combinação de condições econômicas e acontecimentos específicos da indústria incluindo baixas taxas de juros, um desejo de empresas norte-americanas de fazer aquisições no exterior para proteger lucros obtidos no exterior de impostos nos Estados Unidos, e a compreensão de que acordos podem ser feitos para focar nos pontos fortes específicos de uma farmacêutica, disseram investidores, analistas e executivos de bancos de investimento. Fonte: Exame