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Parceria com o governo eleva status dos laboratórios no país

Valor Economico

O governo brasileiro anunciou seu maior programa de desenvolvimento da área da saúde desde a década de 1970. Serão aplicados R$ 2 bilhões até 2014 em 18 laboratórios públicos, para que eles possam receber tecnologia por meio de parceria público privadas (PPP). A meta é, nos próximos cinco anos, reduzir em 20% o déficit da balança comercial do país na área, uma economia da ordem R$ 1,8 bilhão por ano no orçamento federal. Paralelamente, a União quer usar seu poder de compra para aumentar as linhas de medicamentos fabricados no país.

De olho nesse movimento, grandes laboratórios nacionais e estrangeiros começam uma corrida para garantir seu espaço. No mês passado, o CEO do Grupo Roche, Severin Schwan, esteve com o ministro da Saúde Alexandre Padilha para discutir os termos da participação da empresa em uma PPP. A GlaxoSmithKline (GSK) estuda ampliar sua produção no Brasil, inclusive com a possibilidade de entrar no mercado de similares.
E a EMS tem mostrado interesse no ainda inexplorado mercado de biossimilares.

A expectativa do governo é que o retorno venha em pesquisa e desenvolvimento. “Nosso maior déficit não é produto, é conhecimento”, afirma Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. “A indústria farmacêutica mundial gasta entre 15% a 20% em pesquisa em todo o mundo. No Brasil, os investimentos para pesquisa são de 2% a 3%”, diz.

A Cristália é hoje o maior exemplo de parceria bem sucedida com o governo. A empresa tem 12 dos 34 contratos de PPP firmados com o Ministério da Saúde e aguarda a oportunidade de entrar em novas parcerias. “Todos os nossos contratos atuais caminham dentro do cronograma e a experiência nos fez acreditar na viabilidade desse sistema”, afirmaOgari Pacheco, presidente do Cristália.

Hoje, metade das PPPs do Cristália já resultaram na produção de medicamentos. O empresário sabe que os contratos fazem parte de uma estratégia não declarada de evitar que as pesquisas no país atendam exclusivamente aos interesses do mercado. Mas vê muitas vantagens para a indústria nacional. “Estar junto do governo torna mais fácil competir com as gigantes internacionais.”

Pacheco ficou entusiasmado com o fato de o governo estar interessado em medicamentos mais complexos. “Em vacinas, onde somos fortes, já temos boa capacidade de produzir”.

Baixa capacidade
Apesar dos esforços do governo e do otimismo do mercado, muitos executivos acreditam que quatro anos é um tempo muito longo para melhorar a capacidade dos laboratórios nacionais. “Investimento em PPP é de médio prazo, não teremos resultados imediatos”, afirma Odnir
Finotti, presidente da Prógenéricos e que assumirá, em breve, o comando da BioNovis, joint venture entre quatro empresas nacionais.

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