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Publicado primeiro estudo brasileiro sobre resultados do impacto da vacinação contra o HPV no país

Os resultados do impacto do uso da vacina quadrivalente contra o HPV (papilomavírus humano) após três anos da introdução no programa municipal de imunização da cidade fluminense de Campos dos Goytacazes (RJ) acabam de ser publicados na revista científica internacional Trials in Vaccinology[i]. Entre os dados obtidos na análise, destaca-se a redução em 55% de novos casos de verrugas genitais em mulheres com menos de 21 anos. O estudo reforça os resultados já obtidos em outros países, como Dinamarca, Suécia e Estados Unidos, e é de extrema importância para o Brasil, já que a queda na incidência de verrugas genitais – constatada já a partir do primeiro ano pós-implementação da imunização em Campos – é um marcador precoce de efetividade da vacina quadrivalente contra o HPV, incorporada recentemente ao Programa Nacional de Imunização (PNI) pelo Ministério da Saúde. Em outras palavras, a redução significativa das verrugas mostra que a vacina também será efetiva na prevenção de outras doenças relacionadas ao HPV e que se manifestam tardiamente, como os cânceres de colo do útero, vulva, vagina e ânus. Vale ressaltar que, atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher são causados pelo HPV, e a vacina é uma ferramenta importante na ajuda da prevenção desses cânceres.   O modelo de Campos Charbell Kury, um dos autores do estudo e diretor de Vigilância em Saúde de Campos dos Goytacazes, ressaltou que a escola teve um papel fundamental no sucesso do projeto, iniciado em setembro de 2010, que alcançou aproximadamente 89% de cobertura vacinal das meninas de 11 a 15 anos de idade. "Adotamos um modelo híbrido de imunização que envolveu 380 escolas (públicas e particulares) e 2 postos de saúde fixos, onde oferecemos gratuitamente a vacina quadrivalente contra o HPV às adolescentes nessa faixa etária. Foram realizados dois ‘dias D’ de mobilização e vacinação, e a estratégia foi facilitada pelo programa de saúde escolar, que realiza uma série de ações de saúde em escolas, como, por exemplo, palestras para pais e adolescentes", explica Charbell. "Já aplicamos cerca de 90 mil doses, vacinando aproximadamente 30 mil adolescentes contra o HPV, e em 2014, quando o governo federal iniciará a vacinação de meninas, a prefeitura ampliará a oferta das doses para os meninos da mesma faixa etária e, num futuro próximo, incluirá mulheres HIV positivas de 9 a 26 anos" – explica o doutor Chicão (Francisco Arthur de Souza Oliveira), vice-prefeito e secretário municipal de Saúde do município. Ele destacou ainda que os resultados do estudo publicados somam-se a outros reconhecimentos internacionais já obtidos pelo programa de imunização da cidade fluminense, como é o caso da África do Sul, onde o trabalho "Tendências de redução na incidência de verrugas genitais em Campos dos Goytacazes, Brasil" será apresentado este mês, durante o 8º Congresso Mundial de Infectologia Pediátrica. "Campos dos Goytacazes demonstra estar alinhada com os melhores programas de vacinação disponíveis no mundo", avalia Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV), conhecido como Instituto do HPV. Ela acrescenta que as ações de prevenção são as mais efetivas no controle de doenças que afetam significativamente a humanidade e que a prefeitura de Campos é referência para outras cidades por implantar a vacina no Programa Municipal de Imunização. "A efetividade é muito elevada em países que adotaram essa vacina nos sistemas públicos de saúde. O melhor exemplo é a quase erradicação das verrugas genitais em jovens mulheres e homens da Austrália", destaca. A vacina quadrivalente contra o HPV é oferecida por outros programas municipais e estaduais de imunização. Além de em Campos dos Goytacazes, ela está disponível em São Francisco do Conde (BA), Farroupilha (RS), Taboão da Serra (SP) e no Distrito Federal.   Prevenção em âmbito nacional Dados brasileiros mostram que, entre 1996 e 2010, cerca de 100.000 pessoas morreram vítimas de cânceres provocados pelo HPV e que muitos deles poderiam ter sido evitados pelo uso da vacina.  Por isso, o benefício mais esperado com a implementação da vacina quadrivalente no SUS é, sem dúvida, a redução da mortalidade provocada pelos cânceres causados pelo HPV. Em julho de 2013, o Ministério da Saúde (MS) anunciou a inclusão da vacina quadrivalente contra o HPV no Programa Nacional de Imunização (PNI), a partir de 2014. No primeiro ano, de acordo com o MS, receberão a vacina meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, serão imunizadas as adolescentes de 9 a 11 anos. A vacinação na rede pública será administrada em três doses, sendo a segunda seis meses após a primeira e a terceira cinco anos depois da primeira.   Fonte: Assessoria de Imprensa de Campos dos Goytacazes  

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