Quatro motivos para não acreditar no boato que liga vacinas vencidas ao zika vírus

Internautas têm espalhado a informação - falsa - de que os casos são resultado de vacinas de rubéola vencidas, aplicadas em gestantes.

Circula pelas redes sociais um boato de que o surto de microcefalia no País, a deficiência no desenvolvimento do cérebro de bebês, não é causado pela infecção de mulheres pelo zika vírus durante a gravidez. Internautas têm espalhado a informação – falsa – de que os casos são resultado de vacinas de rubéola vencidas, aplicadas em gestantes.

Conheça quatro razões para não acreditar em boatos e oriente as consumidoras:

1- As mulheres grávidas não são vacinadas contra a rubéola. O calendário nacional de vacinação prevê que essa imunização deve ser aplicada aos 15 meses de vida. É possível tomar essa vacina em outros momentos da vida, mas nunca durante a gestação. A vacina contra a rubéola é especialmente indicada para mulheres em idade fértil – entre 15 e 29 anos – para evitar a contaminação de rubéola durante a gravidez. As mulheres grávidas que não foram vacinadas antes da gestação devem receber a vacina somente após o parto.

2- Todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde são seguras. Não há nenhuma evidência científica publicada no Brasil ou em outro país de que haja relação entre as vacinas e a microcefalia. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que o controle de qualidade das vacinas é realizado pelo laboratório produtor obedecendo a critérios padronizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

3- Ainda que por alguma hipótese uma vacina esteja vencida, o vírus atenuado, presente na vacina, não tem condições de causar uma infecção tão grave. “Não existe a possibilidade da microcefalia ser causada pelo vírus vacinal da rubéola”, diz a médica-infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dra. Thaís Guimarães.

4- Em outros países, o zika vírus também causou microcefalia. A informação do boato de que não existe relação entre o zika e deficiência de desenvolvimento não é verdadeira. Em 2013, quando houve uma epidemia na Polinésia francesa, as autoridades de saúde locais não perceberam a relação imediatamente. Após a notificação feita pelo Brasil à Organização Mundial da Saúde (OMS), a Polinésia analisou os dados de nascimentos no período em que a infecção por zika era endêmica e percebeu a mesma relação. Relatórios divulgados pelos pesquisadores confirmam, até agora, 17 casos de microcefalia entre 2013 e 2014 na Polinésia.

Fonte: Época

Você precisa de ajuda com este assunto?
Receba nossos conteúdos
Assine nossa newsletter e receba em seu e-mail notícias e comunicados importantes sobre o varejo farmacêutico e seu cadastro na Ascoferj.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as principais notícias direto no celular

Veja também os seguintes artigos

Evento itinerante fortalece o papel dos farmacêuticos no cuidado com a saúde....
Quais são os segredos do modelo que garante até 20% de economia e 100% de energia limpa? Especialista explica....
Empresa retirou recurso que pedia suspensão da interdição....
Entre os dias 30/04 e 05/05, compras realizadas no site da rede, na cidade do Rio de Janeiro, terão 15% de desconto....
Rede prepara experiências exclusivas em suas lojas e ações promocionais com grandes marcas para receber fãs que chegam ao Rio....
Novo modelo conecta empresas, colaboradores e serviços de saúde em uma jornada focada na prevenção de doenças....
Não existem mais artigos relacionados para exibir.

Saiba onde encontrar o número da matrícula

Todo associado, além do CNPJ, possui um número de matrícula que o identifica na Ascoferj. Abaixo, mostramos onde encontrá-lo no boleto bancário. Você vai precisar dele para seguir em frente com a inscrição.

BOLETO BANCÁRIO BRADESCO

Encontre em “Sacador / Avalista”.

boleto bradesco contribuição

BOLETO BANCÁRIO SANTANDER

Encontre em “Sacador/Avalista”.

boleto santander contribuição