As redes populares, modelo de farmácias relativamente recente, costumam priorizar o baixo custo dos produtos para atrair o público. As farmácias desse tipo estão se espalhando cada vez mais por todo o país, como as das redes administradas pela Associação Multimarcas de Farmácias (Farmarcas). Ao todo, são 822 lojas de redes populares como Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular, que faturaram o equivalente a R$ 2,5 bilhões nos últimos 12 meses.
Modelo das redes populares
No modelo popular, as farmácias focam em ter sempre os melhores preços da região e em serem econômicas para o consumidor. Para isso, a opção de trabalhar com genéricos acaba sendo a mais estratégica, permitindo que haja uma comunicação específica para esses produtos.
Outra característica relevante é que, para não ter custos com funcionários destinados apenas ao caixa, o próprio atendente realiza a cobrança no balcão, o que é positivo pelo fato de haver mais espaço para expor os produtos.
Crescimento estratégico
O mais relevante para as farmácias populares ligadas à Farmarcas é a conquista de mercados que pareciam complexos pela distância geográfica, pois ela está presente na grande maioria dos estados brasileiros.
O diretor geral da Farmarcas, Paulo Costa, fala sobre os benefícios de ser uma rede popular. “O modelo desenvolvido por nós possibilita aos pequenos empresários se associarem e captarem ótimos resultados por meio de compartilhamento de ferramentas modernas de gestão e de compras coletivas. Contudo, é importante destacar que o grande diferencial é a capacitação constante dos empresários e funcionários das lojas”.
Gestão acompanhada
Além disso, destaca-se o suporte na gestão do negócio, dado por profissionais especializados chamados “anjos”, que acompanham o dia a dia da empresa e os resultados. O presidente Edison Tamascia fala sobre isso: “Funciona como se as farmácias tivessem uma consultoria particular. No dia a dia do negócio, muitos administradores deixam passar decisões que são importantes para o resultado do negócio, mas os anjos estão atentos justamente para alertá-los”.
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Fonte: Revista da Farmácia