O ajuste fiscal do governo, entre outros fatores, deve diminuir o ritmo de crescimento do setor atacadista de medicamentos e cosméticos em 2015, segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas, Medicamentos, Correlatos, Perfumarias, Cosméticos e Artigos de Toucador no Estado de São Paulo (Sincamesp), representante legal da categoria econômica, cuja base abrange mais de 4.000 empresas no Estado. “A duras penas crescemos 10% em 2014, mas este ano os dois dígitos dificilmente serão alcançados”, calcula o diretor executivo da entidade, Erivelton Mastellaro. Entre os obstáculos citados pelo executivo para repetir o desempenho do ano passado estão ainda o aumento dos combustíveis, a elevação dos impostos sobre a folha de pagamento e a alta dos impostos sobre os cosméticos e perfumaria. “Creio que estávamos administrando bem os reajustes, mas a pressão do câmbio em quase 30%, e todos os aumentos de tarifas, como a de energia e água, além de tributos específicos e logística têm um forte impacto sobre os custos. Isso sem mensurar as negociações coletivas, que vêm pressionar mais ainda as margens do setor”, afirma Mastellaro. Fonte: Guia da Farmácia