A Gazeta
Grupo formado por representantes do setor farmacêutico, liderado pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso (Sincofarma), Ricardo Cristaldo, solicitou apoio da Assembleia Legislativa junto ao governo do Estado, para revisão da alíquota do ICMS cobrado sobre medicamentos. Em reunião na tarde de ontem, intermediada pelo presidente da Casa, deputado José Riva (PP), a categoria recebeu a garantia do secretário de Fazenda, Eder Moraes, da aprovação de um valor médio para o setor. Eles voltam a se reunir hoje, às 10 horas, na Sefaz, para estipularem o percentual.
Segundo Cristaldo, há falhas na cobrança dos impostos e o empresariado não consegue trabalhar. Ele conta que muitos fornecedores de São Paulo já estão deixando de atender Mato Grosso, devido ao desentendimento na cobrança dos impostos. "Já há falta de medicamentos nas farmácias e as transportadoras estão superlotadas", questiona.
"Intercedemos junto à Sefaz para permitir que o setor possa continuar trabalhando e atendendo bem a população. Pois, é um setor importante do ponto de vista econômico, social e político", disse Riva.
O secretário explicou que um dos grandes problemas foi a modificação no sistema onde a inscrição na conta corrente fiscal era de até R$ 50 mil. Acima desse valor, inscrevia no débito ou vencidos há mais de 50 dias.