A NRF 2025, um dos maiores eventos globais sobre varejo, trouxe insights valiosos sobre o futuro do setor, destacando a importância da Inteligência Artificial (IA), da personalização, do omnichannel e de novos modelos de negócios. No entanto, ao observar o varejo farmacêutico no Brasil, percebemos que muitas farmácias ainda não adotaram essas inovações de forma significativa.

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Enquanto outros segmentos investem em automação, compras conversacionais, entregas rápidas e experiências interativas, muitas farmácias seguem operando com modelos tradicionais, o que pode comprometer a competitividade e a fidelização do cliente. Diante desse cenário, surge uma questão crucial: quanto tempo o setor farmacêutico levará para se adaptar a essas mudanças?

Papel da Inteligência Artificial no varejo farmacêutico

A IA tem sido um grande diferencial competitivo no varejo, e o setor farmacêutico pode se beneficiar dessa tecnologia de diversas maneiras:

• Gestão de estoque → A IA pode prever demandas, reduzir desperdícios e garantir a disponibilidade dos produtos certos no momento certo.

• Atendimento personalizado → Com base no histórico de compras, algoritmos podem recomendar produtos e melhorar a experiência do consumidor.

• Otimização do recrutamento e treinamento → A IA pode acelerar processos seletivos e aprimorar o desenvolvimento das equipes, garantindo profissionais mais alinhados às necessidades do mercado.

Omnichannel e novos canais de vendas

O comportamento do consumidor mudou, e hoje ele espera encontrar produtos e serviços de forma integrada entre os canais físico e digital. Apesar dessa tendência, muitas farmácias ainda não exploram estratégias omnichannel, dificultando a jornada de compra e impactando negativamente a experiência do cliente.

Além disso, canais como o TikTok já se consolidaram como grandes plataformas de vendas para diversos setores, mas ainda são subutilizados no varejo farmacêutico. Modelos de negócio como assinaturas de produtos recorrentes e até mesmo a comercialização de produtos de segunda mão também apresentam oportunidades inexploradas para as farmácias brasileiras.

Experiência do cliente no centro da estratégia

O consumidor atual busca conveniência, rapidez e personalização. A experiência do cliente não se limita ao atendimento no balcão; ela engloba a velocidade no atendimento, a navegação intuitiva em lojas online, a facilidade de pagamento e a integração entre os diferentes canais de compra.

Investir na digitalização do atendimento, na automação de processos e na personalização da jornada do cliente são fatores essenciais para que as farmácias se mantenham competitivas e relevantes no mercado.

Futuro do varejo farmacêutico

Diante dessas tendências, é fundamental que o setor farmacêutico se questione: quanto tempo e recursos estão sendo dedicados a essas transformações?

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O varejo está em constante evolução, e a inovação precisa ser vista como uma necessidade, não apenas uma opção. As farmácias que entenderem essa mudança e se adaptarem rapidamente terão uma vantagem competitiva significativa, garantindo não apenas a sobrevivência no mercado, mas também o crescimento sustentável a longo prazo.

O momento de agir é agora. Sua farmácia está preparada para essa revolução?

Texto de Sabrina Oliveira, CEO da WON, parceira da Ascoferj.