Os serviços clínicos, juntamente com uma diversidade de inúmeros testes laboratoriais remotos, prometem inaugurar nova era no atendimento de drogarias e farmácias. A pandemia e a promessa de atualização da RDC 302/2005 pela Anvisa, esperada ainda para 2023, são algumas motivações.
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Em 2022, pacientes brasileiros submeteram-se a mais de 8 milhões de serviços clínicos nos estabelecimentos farmacêuticos – aumento de 23% em relação a 2021, segundo a plataforma Clinicarx. Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) anunciou a marca de 20 milhões de testes da Covid-19 aplicados desde a eclosão do coronavírus no Brasil. Os números comprovam essa tendência, que continua em expansão.
O comércio farmacêutico sofreu muitas mudanças devido à pandemia, tanto no atendimento como nos serviços prestados. A Farmácia Indiana é uma delas. Há mais de 80 anos no mercado e com diversas salas dedicadas a atendimentos clínicos nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, a rede viu a demanda crescer. Entre os três testes mais procurados estão os de Beta hCG, para identificação de sintomas de gravidez; perfil lipídico, que detecta problemas associados a colesterol e triglicérides; e de dengue.
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“Assim que tivermos a regulamentação da Anvisa, esperamos estender o modelo de assistência clínica para nossas quase 130 farmácias”, revela Fernanda Andrade, gerente do departamento farmacêutico da rede.
Criada pelas redes de farmácias Drogal e Indiana, a Farma Ventures é a primeira corporate venture builder dedicada ao varejo farmacêutico do Brasil. Lançada em março de 2020, a organização seleciona startups que apresentam sinergia com o Varejo Farmacêutico.
Fonte: Revista da Farmácia