Wilenes concorda que aproximação com setor regulado pode ajudar município a aprimorar seus processos Foi por um bom motivo que as redes Pague Menos, Onofre, Moderna, Drogasmil/Farmalife, DPSP (Pacheco e São Paulo), Venâncio e A Nossa Drogaria estiveram na Ascoferj, nesta quarta-feira (22/01). Elas participaram do primeiro AGENDA POSITIVA do ano, uma série de encontros com representantes de órgãos reguladores e fiscalizadores. Quem abriu o AGENDA POSITIVA de 2014 foi a subgerente de Vigilância e Fiscalização Sanitária de Produtos da Superintendência de Vigilância e Fiscalização Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Wilenes Souza. O modelo de encontro dispensou o formato de palestra e inaugurou outro bem mais pessoal, em que as redes podem interagir diretamente com a autoridade convidada. Wilenes ouvia os questionamentos e se posicionava. A conversa girou em torno da demora na concessão da licença sanitária, neste caso, no Rio de Janeiro, apesar de o problema acontecer também na esfera estadual, que toma conta dos municípios que ainda não são emancipados. As redes convidadas reclamaram que esperam meses, senão anos, para receber a visita de um fiscal que fará a inspeção. Essa visita é condição obrigatória para obter a licença. Wilenes apresentou as justificativas oficiais: “Não temos capacidade operacional para atender à crescente demanda, mas também devo ressaltar que as equipes ainda encontram muitas não conformidades na primeira visita ao estabelecimento, o que não deveria ocorrer em farmácias e drogarias já estruturadas”, disse. Segundo ela, se as exigências fossem atendidas logo na primeira visita do técnico, a espera pela licença certamente seria reduzida. O grupo fez sugestões, como a criação de uma norma instituindo a licença provisória, à semelhança do que já acontece com a renovação da autorização de funcionamento (AFE), emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ou ainda um relatório técnico a ser apresentado pela empresa, embasando a licença até que a visita seja feita. De acordo com Wilenes, a Superintendência de Vigilância e Fiscalização Sanitária já estuda a possibilidade de fazer renovações automáticas, nos moldes da Anvisa, mas ainda não há nada certo sobre isso. A capacitação dos fiscais também foi questionada. Segundo alguns participantes do encontro, os fiscais não obedecem a um roteiro de trabalho e têm interpretações variadas para a mesma norma. Segundo Wilenes, a Visa Estadual tem assumido a qualificação desses profissionais, mas essa questão é uma preocupação para o município. Tanto que estão negociando com a chefia uma programação mensal para ajustar condutas de trabalho e treinar pessoal. “Nós temos o mesmo propósito: que é oferecer um serviço de qualidade para a população, com estabelecimentos funcionando de acordo com as normas sanitárias. Então, o objetivo é comum, compartilhado entre Ascoferj – e seus associados – e a Vigilância Sanitária. A gente tem que se apoiar para buscar resolver nossos problemas, que não são poucos. E esse contato com o setor regulado nos ajuda até nesse aprimoramento”, declarou no final do encontro a representante da Vigilância do Rio. Quer saber a opinião de quem esteve no encontro? Clique nos links abaixo para ouvir os áudios. Áudio 1: [audio:http://www.ascoferj.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Voz-012.mp3|titles=Áudio 1] Áudio 2: [audio:http://www.ascoferj.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Voz-014.mp3|titles=Áudio 2] Wilenes esteve acompanhada de Maria Christina Herief, também da Superintendência da Visa/RJ. O próximo encontro do AGENDA POSITIVA ainda não tem data marcada, mas a Ascoferj já enviou um convite ao novo presidente do CRF-RJ, Marcus Athila. Acompanhe em nosso site. Fonte: Imprensa Ascoferj