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Aconteceu, na última quinta-feira (21), a operação Zurich. A ação, da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal Brasil, tem como objetivo apurar a importação, a distribuição e a comercialização de matérias-primas e insumos farmacêuticos sem autorização do órgão de vigilância sanitária competente.

A investigação foi iniciada em janeiro de 2021, quando a PF foi informada por autoridades suíças sobre a ocorrência de uma apreensão realizada no aeroporto de Zurique da substância Cardarine, proibida no País, que estava sendo importada para o Brasil. O produto é geralmente utilizado para aumentar a performance em atividades físicas.

A substância, segundo resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem proibição de comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e uso em todo o território nacional. É vetada para uso humano em grande parte dos países, sendo caracterizada, inclusive, como “doping” desde 2008.

Com o andar das investigações, foi constatada a ocorrência de importações habituais de Cardarine para o Brasil, operadas por três empresas situadas na cidade de São Paulo. O grupo auferiu mais de R$ 12 milhões em vendas do produto para mais de 870 estabelecimentos, em sua maioria, farmácias de manipulação.

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