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Notícias
30 de agosto de 2017.
Uma recente pesquisa, encomendada pela Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj), mostrou que 74% dos cariocas utilizariam os serviços de vacinação, caso fossem oferecidos por farmácias e drogarias da cidade. E que 63% estariam até mesmo dispostos a pagar pelo serviço. A vacinação nos estabelecimentos farmacêuticos do município do Rio de Janeiro foi autorizada pela Lei Complementar 167/2016, mas, desde então, aguarda regulamentação por parte da Secretaria Municipal de Saúde.
A farmácia, desde 2014, tem sido reconhecida, por lei, como um estabelecimento de saúde. Essa definição facilita o avanço dos serviços farmacêuticos prestados nesses locais. Para o presidente da Ascoferj, Luis Carlos Marins, o resultado dessa pesquisa não é uma surpresa, tendo em vista a carência da população no âmbito da saúde. “O serviço de vacinação em farmácias e drogarias poderá beneficiar os consumidores em vários sentidos: de acesso, devido à capilaridade dos estabelecimentos, e econômico, pois temos a certeza de que o valor da vacina será mais baixo do que o cobrado nas clínicas”, avalia Marins.
Segundo ele, o setor não quer nenhum privilégio para si e nem todos os estabelecimentos farmacêuticos vão disponibilizar as vacinas. “Acredito que apenas as farmácias localizadas em pontos estratégicos e dispostas a se adequarem às normas sanitárias para vacinação passarão a oferecer o serviço”, acrescenta o presidente da entidade.
Os dados sobre vacinação fazem parte de um estudo conduzido pela Fórmula Consultoria Farmacêutica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pedido da Ascoferj. Os pesquisadores investigaram o grau de interesse dos cariocas na utilização dos serviços que podem ser prestados por farmacêuticos. O objetivo da pesquisa foi verificar se as pessoas estariam dispostas a utilizar e a pagar por eles.
Mais de dez bairros foram pesquisados, entre eles, Ipanema, Catete, Botafogo, Centro, Lapa, Campo Grande, Taquara, Barra da Tijuca, Portuguesa (Ilha do Governador), Madureira e Tijuca. A maioria dos entrevistados é do sexo feminino e se encontra na faixa etária entre 30 e 50 anos, com ensino médio e curso superior completo. Mais da metade das pessoas entrevistadas possui crianças entre 0 a 10 anos na família. Importante notar que 33% delas vão às farmácias toda semana.
De acordo com os resultados da pesquisa, 54% dos entrevistados reconhecem a figura do farmacêutico e 74% já pediram auxílio a ele, ao menos, uma vez, avaliando que o atendimento foi útil. Além disso, 74% utilizariam o serviço de acompanhamento e orientação sobre o uso de medicamentos, mas apenas 35% pagariam por ele.
O estudo trouxe outros dados, entre eles, que 75% dos cariocas utilizaram o serviço de aferição de pressão arterial e 51% pagariam por ele. O serviço de aplicação de injetáveis foi o que mais despertou interesse nos entrevistados: 79% utilizariam esse serviço e 82% pagariam por ele, percentual mais elevado da pesquisa. Atualmente, a aplicação de injeção é um dos serviços mais procurados em farmácias e drogarias do Rio.
Comunicação Ascoferj