A Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj) participou ontem (14/12) do evento ‘A Retomada do Varejo’, promovido pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ).
Realizado no Copacabana Palace, foi conduzido pelo presidente da Associação, Fábio Queiroz, e contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro, do governador em exercício Cláudio Castro, do presidente da ALERJ, André Ceciliano, e de representantes de diversos setores da economia.
Ações ASSERJ
Entre outros assuntos, Fábio Queiroz relembrou os grandes desafios dos supermercados durante a pandemia: a lotação das lojas e o risco de desabastecimento gerado pelo medo de as pessoas ficarem sem alimentos, a proliferação do vírus e os saques.
Segundo ele, por esse motivo e para tranquilizar a população, a ASSERJ utilizou a estratégia de ir à imprensa avisar que não faltariam produtos e que todos poderiam comprar com tranquilidade, já que foi feito um movimento junto às distribuidoras e indústrias que garantisse o abastecimento. A ação deu certo e o medo que as pessoas sentiam diminuiu consideravelmente, o que contribuiu para a redução da aglomeração.
Setor de farmácia
Para falar sobre o desempenho do setor de farmácia durante a pandemia da Covid-19 e o planejamento para o ano de 2021, foi convidado o presidente da Ascoferj, Luis Marins. Ele ressaltou a importância dos profissionais de saúde no combate à doença, incluindo os farmacêuticos, e das farmácias como unidades de saúde.
“Durante esse período, em parceria com o governo, fizemos campanhas de vacinação para a gripe e o sarampo, e estamos prontos para fazer novas parcerias e dar continuidade a esse trabalho com a Covid-19. A farmácia é um estabelecimento de saúde, e são mais de sete mil unidades no estado do Rio de Janeiro”, destacou Marins.
O presidente da Ascoferj comentou ainda que houve um risco de desabastecimento de medicamentos pelo fato de grande parte das matérias-primas virem de países como China e Índia, mas que o setor farmacêutico conseguiu manter a cadeia funcionando e sem faltas à população.
Fábio Queiroz lembrou ainda que os dois setores – mercados e farmácias – sofreram com o medo em relação à pandemia e que, por isso, precisaram se manter fortes, unidos e motivando colaboradores da linha de frente. “Temos a honra de estar com a população no início e no final da pandemia. Participamos da doença e vamos participar da vacinação”, disse ele com a Ascoferj ao lado.
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