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Ascoferj realiza encontro sobre desafios do setor farmacêutico na atualidade

No dia 26 de junho, a Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj) promoveu o encontro “Desafios da Atualidade: Incorporações, Lucratividade, Tributação e Regulação no Canal Farma”, no Rio de Janeiro. Os convidados Ivan Coimbra, diretor do grupo Pacheco/São Paulo; Salomão Kahwage, farmacêutico e gestor da Rede Big Ben; Fernando Gameleira, gestor operacional da Rede Tamoio; e André Borba, advogado e sócio da Arko Advice, empresa de consultoria política, discutiram questões que envolvem varejo, atacado e indústria. Profissionais do segmento farmacêutico, associados da Ascoferj, representantes da distribuição e da indústria, presidentes de entidades participaram do bate-papo com perguntas no final do debate. Luis Carlos Marins, presidente da Ascoferj, realizou a abertura do evento agradecendo a todos que estavam presentes e ressaltou a importância da união do segmento. “Esse é um encontro que deveria acontecer mais vezes, pois o setor precisa do empenho e da dedicação daqueles que buscam o crescimento do canal farma”, disse Marins.

"" Presidente da Ascoferj faz abertura do encontro

  O diretor da Pacheco/São Paulo, Ivan Coimbra, iniciou o bate-papo comentando sobre a fusão das duas redes em 2011. Segundo Ivan, para que acontecesse essa união, foi preciso descobrir qual a direção a ser seguida, já que são duas grandes marcas. Ele ainda afirmou que as estratégias de cada empresa serão respeitadas. “Existe uma boa relação entre os representantes de cada marca, e as mudanças irão acontecer aos poucos. Logo, os envolvidos, como indústrias e distribuidores, irão perceber essa transição”, completou o diretor. Sobre o processo de expansão do grupo para outros estados e a abertura de novos pontos de venda, Ivan disse que há, sim, um movimento neste sentido, mas que não poderia entrar em detalhes. O gestor operacional da Rede Tamoio, Fernando Gameleira, falou sobre o impacto da formalização fiscal no setor, com meios eletrônicos cada vez mais eficientes de fiscalização. Para ele, as mudanças estão acontecendo e, aos poucos, evoluindo para a melhor. “O Programa Aplicativo Fiscal – Emissor de Cupom Fiscal (PAF ECF) foi o primeiro sistema a ser implantado e mudou muito o cenário tributário. Para o futuro, o governo prepara o Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos (SAT), que ainda não tem data prevista para ser lançado. A informação de compra do consumidor será em tempo real”, adiantou Gameleira. O gestor também comentou a situação das pequenas, médias e grandes empresas. Citou como exemplo a Rede Tamoio, que começou como uma farmácia e hoje tem diversas lojas, se expandindo cada vez mais. “A ideia é que, mesmo sendo uma empresa de pequeno porte, ela possa pensar grande. Deve saber como obter lucros e contratar as pessoas certas. Isso é o que faz a diferença”, concluiu Gameleira.

"" Convidados do painel (a partir da esquerda): André Borba, advogado da Arko Advice; Salomão Kahwage, farmacêutico e gestor da Rede Big Ben; Fernando Gameleira, gestor operacional da Rede Tamoio; e Ivan Coimbra, diretor do grupo Pacheco/São Paulo.

  O encontro também abordou assuntos relacionados ao Programa Aqui Tem Farmácia Popular e seus desdobramentos. Salomão Kahwage ressaltou que, ano passado, o Programa se expandiu bastante, levando para as farmácias e drogarias milhares de novos pacientes. “Nos dias de hoje, aproximadamente, cinco milhões de pacientes estão sendo atendidos pelo Farmácia Popular na rede privada credenciada”, afirmou Salomão. Outro ponto discutido no encontro foi a comercialização de produtos de conveniência em farmácias e drogarias, como DVDs, livros, eletroeletrônicos, entre outros. No Rio de Janeiro, apesar de haver uma lei estadual que autoriza a venda de diversos produtos, a fiscalização sanitária é rigorosa e tenta barrar essa tendência. No Pará, a Rede Big Ben é exemplo de um mix bastante diversificado. André Borba, advogado da Arko, comentou o momento de atuação política que vive o setor farmacêutico. Para ele, o segmento segue de forma lenta. Para mudar o quadro, são necessárias novas estratégias, e o monitoramento dos projetos de lei no Congresso Nacional é uma delas. O advogado falou ainda sobre a atuação do governo e da Anvisa, que está sendo reestruturada. “Com o governo Dilma, mais técnico que o anterior, está havendo mais diálogo com o setor regulado. E a reestruturação da Anvisa vai mudar ainda mais este cenário em benefício do setor”, previu.

"" Público, formado por empresários do varejo e atacado e representantes da indústria, participou com perguntas nos últimos 30 minutos de debate

  Sobre a profissão farmacêutica e sua importância para o negócio, diversos pontos foram abordados, como redução da carga horária, reajuste do piso salarial e acúmulo de função. Todas essas questões ainda estão sendo discutidas. A redução da carga horária para 30 horas semanais e o aumento do piso salarial estão em análise no Congresso Nacional. No final do encontro, o público participou, questionou. A logística reversa de medicamentos entrou na pauta. Na visão dos convidados, de forma geral, os estados brasileiros não estão preparados para essa nova logística e a maior dúvida é sobre quem irá se responsabilizar pelos custos da operação. Quem vai pagar a conta? O encontro mostrou que os profissionais do setor estão com uma visão otimista do mercado, mas para crescer as empresas devem saber operar, buscar parcerias e levar o farmacêutico para o negócio. O mercado será daquele que for mais eficiente, independentemente do porte.   Crédito fotos: Humberto Teski   Fonte: Assessoria de Imprensa – Ascoferj

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