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Bom para o bolso e para a saúde

Planejamento financeiro, como o próprio nome já diz, serve para organizar todas as receitas e despesas, tanto aquelas que já passaram como as que estão por vir, para que se tenha um controle rigoroso sobre as finanças. Assim, evitam-se as compras por impulso que possam resultar em endividamentos inesperados.

Revista da Farmácia (Edição 190)

Planejamento financeiro, como o próprio nome já diz, serve para organizar todas as receitas e despesas, tanto aquelas que já passaram como as que estão por vir, para que se tenha um controle rigoroso sobre as finanças. Assim, evitam-se as compras por impulso que possam resultar em endividamentos inesperados.

Organizar o dinheiro vai muito além da contribuição para o sucesso material, pois ele permite um bom desenvolvimento no campo profissional e pessoal. Pesquisas mostram que pessoas com problemas financeiros tendem a ser menos produtivas e têm mais problemas de saúde. Um estudo da Northwestern Mutual, de 2014, pesquisa que explora dados sobre planejamento financeiro nos Estados Unidos, identificou que quanto mais disciplina a pessoa tem no campo financeiro, mais segura ela estará, o que é um ponto a favor para o alcance das metas pessoais e profissionais.

Outra pesquisa, dessa vez da Price Water House Coopers (PWC), de 2013, sobre a relação dos indivíduos com o dinheiro, revela que 23% dos funcionários dedicam algum tempo durante o expediente pensando sobre os problemas financeiros, o que diminui a produtividade no trabalho, comprometendo assim a vida profissional.  Além disso, estudos da Personal Finance Employee Education Foundation (PFEEF), de 2012, mostram que 29% das pessoas que têm problemas financeiros sofrem de ansiedade aguda e 23% têm depressão profunda.

Diante desses dados, surge um questionamento: mesmo com o País em crise, é possível o empresário se organizar e começar um planejamento financeiro eficaz, de forma que conquiste estabilidade em longo prazo? “É perfeitamente possível, mas, para isso, primeiramente, é fundamental começar a evitar gastos desnecessários e dar início a uma reserva financeira”, afirma o diretor Executivo da GSM Financial, Guido Mello.

A primeira lição é que sempre deve existir no orçamento uma reserva para ser poupada. Se 100% da renda estiver comprometida, é hora de ligar o alerta vermelho e pensar em maneiras de mudar a situação. Caso contrário, não será possível garantir a tão sonhada estabilidade daqui a alguns anos.

O controle das despesas é fundamental. Por isso, Mello sugere registrar, semanalmente em uma planilha, gastos diários, despesas futuras, valor do salário e possíveis rendimentos extras, uma forma de chegar ao fim do mês no azul. É aconselhável também guardar os registros das compras efetuadas, pesquisar o melhor investimento para aquele dinheiro que está parado no banco, comparar os preços antes de comprar os produtos, adquirir somente o que for necessário, pagar à vista quando existir vantagem e usar cartão de crédito em último caso.

De acordo com Guido Mello, para assegurar um bom padrão de vida e uma boa aposentadoria é preciso iniciar o planejamento financeiro bem cedo. “Costumo dizer que envelhecer é obrigatório, mas continuar trabalhando é opcional. Quanto mais cedo a pessoa iniciar o processo da aposentadoria, mais tempo terá para contribuir e, logo, o investimento mensal será menor, o que já é um facilitador para os dias atuais”, explica.

Nesse caso, é preciso pensar em um horizonte de investimento de, pelo menos, 30 anos. Importante lembrar que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem o teto mensal de pouco mais de R$ 4 mil. Então, os empresários com rendimentos bem acima disso não podem contar apenas com a aposentadoria do INSS. É preciso ter uma renda extra. Existem diversos planos de previdência privada que possibilitam estipular o valor complementar que desejam no futuro. Dependendo do plano de previdência privada, o empresário consegue abater até 12% do Imposto de Renda. “Indiscutivelmente, um bom plano resulta em uma aposentadoria tranquila e com excelente padrão de vida”, reforço Mello.

 

Apps que facilitam o controle

Com os aplicativos desenvolvidos para celulares ficou mais fácil se organizar financeiramente. São muitas as opções. Para Jorge Luiz Binow, sócio e diretor da Easyme Tecnologia e Inovação, criadora do aplicativo Meu Dinheiro, ter organização financeira é fundamental para o sucesso de qualquer pessoa. “Pensando exatamente naqueles que buscam fazer um planejamento financeiro de maneira prática, desenvolvemos o aplicativo Meu Dinheiro. Além da facilidade, o sistema pode ser usado em qualquer lugar, bastando apenas estar conectado à internet”, afirma.

Por meio do aplicativo, é possível cadastrar todas as contas a serem pagas, sejam elas fixas ou eventuais, definir e acompanhar metas de orçamento, importar extratos bancários, receber avisos de vencimentos das próprias contas por e-mail, entre outros recursos. “Para usufruir essas vantagens, é preciso fazer um cadastro simples, utilizando um e-mail e criando uma senha de acesso. A partir daí, o cliente tem a opção de utilizar uma versão inteiramente gratuita ou experimentar as versões pagas”, detalha.

Ainda segundo ele, o Meu Dinheiro pode ser usado por qualquer pessoa e de qualquer idade, já que seu manuseio é muito simples. “Dessa maneira, uma família inteira pode participar da administração das finanças, o que é um bom mecanismo de educação financeira para os filhos”, frisa Binow.

O Easyme conta com mais de 100 mil usuários cadastrados, e o aplicativo Meu Dinheiro, lançado no fim de 2011, tem mais de cinco mil pessoas conectadas. “Elas podem ficar tranquilas quanto à segurança das informações inseridas. As mesmas trafegam criptografadas, evitando que esses dados possam ser lidos mesmo que sejam interceptados por outra pessoa”, acrescenta.

Diversos outros aplicativos estão disponíveis para serem baixados, cumprindo o papel de ajudar no controle dos gastos, organizar as economias e dar dicas de como poupar dinheiro. Por exemplo, o Jimbo Mobile, em que o usuário anota todos os gastos nomeando cada um e inserindo a data, a forma de pagamento e o valor; o Finanças Pessoais, que permite que o usuário faça várias contas, gerenciando-as; o Minhas Economias, em que os usuários conseguem fazer orçamentos, evitando o desperdício; e o Gestor Financeiro, que mostra, por meio de um gráfico, que tipo de gasto consome mais o dinheiro da pessoa.

 

Cinco opções de investimento para uma aposentadoria tranquila

Previdência privada aberta: Os planos individuais Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são boas opções para quem tem menos de 30 anos, pois nessa faixa etária é possível fazer aportes menores e construir uma boa reserva. Mas nada impede que maiores de 30 façam a adesão. Ao contratar o plano, é preciso observar se as taxas cobradas não consomem boa parte dos rendimentos.

Fundos de pensão coletivos: São entidades fechadas de previdência, organizadas por empresas ou grupos de empresas, com o objetivo de realizar investimentos para garantir uma complementação da aposentadoria aos empregados que aderirem ao plano. O dinheiro investido forma um patrimônio que é aplicado em imóveis, ações e renda fixa, dentro de limites estabelecidos pelo Banco Central. Quando o empregado se aposenta, passa a receber o benefício mensalmente. Se sair da empresa, tem direito de retirar a parte que contribuiu.

Renda variável (ações e fundos imobiliários): investir em renda variável em longo prazo pode garantir rendimentos mais robustos no futuro, apesar dos riscos implicados. Nessa categoria, dois mercados são indicados: ações de empresas e fundos imobiliários. Quem não tem familiaridade com o mercado de capitais pode apostar em empresas que costumam oscilar menos na Bolsa de Valores. Quando se trata de criar um patrimônio, é preciso levar em conta também o pagamento dos dividendos e a parte do lucro da empresa distribuída entre os acionistas.

Carteira de investimento: é quando você aplica seu dinheiro em um conjunto de investimentos. É o gestor do fundo quem escolhe as aplicações possíveis de serem feitas, acompanhando o resultado. Todo fundo tem um regulamento e uma política de investimento que estabelece os limites que o gestor deve obedecer, determinando onde pode ou não investir o dinheiro dos cotistas. Algumas das aplicações disponíveis são: ações, CDBs (títulos de crédito emitidos por bancos), títulos públicos, derivativos, debêntures, entre outros.

Papéis de longo prazo do Tesouro Nacional: os Papéis do Tesouro Direto atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são apontados como alternativa de investimento com bons rendimentos em longo prazo. É o caso das Notas do Tesouro Nacional, série B (NTN-B), com títulos que vencem até 2045. Eles remuneram a variação da inflação no período, mais uma taxa fixa de juros, combinada no momento da compra dos papéis. A liquidez também é alta, significando que o capital pode ser resgatado a qualquer momento. A maior vantagem desses títulos é que eles não cobram taxa de administração.

Fonte: economia.ig

 

Entenda as regras da nova aposentadoria

A nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição foi estabelecida pela Lei 13.183 já está em vigor. Agora, o cálculo levará em consideração o número de pontos alcançados somando a idade e o tempo de contribuição do segurado – a chamada Regra 85/95 Progressiva. Além da soma dos pontos é necessário também cumprir a carência, que corresponde ao quantitativo mínimo de 180 meses de contribuição para as aposentadorias. Alcançados os pontos necessários, será possível receber o benefício integral, sem aplicar o fator previdenciário. A progressividade ajusta os pontos necessários para obter a aposentadoria de acordo com a expectativa de sobrevida dos brasileiros. Até 30 de dezembro de 2018, para se aposentar por tempo de contribuição, sem incidência do fator, o segurado terá de somar 85 pontos, se mulher, e 95 pontos, se homem. A partir de 31 de dezembro de 2018, para afastar o uso do fator previdenciário, a soma da idade e do tempo de contribuição terá de ser 86, se mulher, e 96, se homem. A lei limita esse escalonamento até 2026, quando a soma para as mulheres deverá ser de 90 pontos e, para os homens, 100. Mais detalhes no site da Previdência Social: www.previdencia.gov.br.

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