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Cresce conhecimento da população sobre o papel do farmacêutico

A Ascoferj encomendou uma pesquisa à Fórmula Consultoria, empresa júnior de pesquisa da UFRJ, com o objetivo de entender o quanto as pessoas sabem sobre o papel do farmacêutico dentro de uma drogaria.

REVISTA DA FARMÁCIA (NOV/DEZ 2015)

 

A Ascoferj encomendou uma pesquisa à Fórmula Consultoria, empresa júnior de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o objetivo de entender o quanto as pessoas sabem sobre o papel do farmacêutico dentro de uma drogaria. No dia 5 de agosto, durante o evento que comemorou o Dia Nacional da Farmácia, no Largo da Carioca, 450 pessoas, entre 20 e 60 anos, foram entrevistadas. Desse total, 89% responderam que “o farmacêutico é responsável pela dispensação e pela atenção farmacêutica, voltada para a maior proximidade entre o paciente e o profissional, visando à potencialização dos resultados clínicos do paciente”. Já os 11% restantes optaram por dizer que “o farmacêutico é responsável pelo atendimento no balcão com o objetivo apenas de dispensar o medicamento”.

A segunda pergunta do questionário foi mais detalhada, com 14 alternativas, podendo o entrevistado assinalar mais de uma opção. Entre elas estavam atribuições do farmacêutico citadas pela Resolução nº 499/2008, do Conselho Federal de Farmácia.

De acordo com os dados obtidos, 61% das pessoas entrevistadas entendem que o farmacêutico é o profissional responsável pela dispensação do medicamento no balcão. Além disso, 67% das respostas mostram que os consumidores sabem que o farmacêutico pode fazer a verificação da pressão arterial.

Também chama a atenção o fato de que 60% dos entrevistados atribuem ao farmacêutico a indicação do melhor medicamento para o paciente. De acordo com a lei, a indicação só pode ser feita quando o medicamento for isento de prescrição.

Um dado preocupante obtido é que 31% dos entrevistados acreditam que o farmacêutico pode alterar e/ou corrigir a prescrição médica. No entanto, apenas quem pode prescrever e alterar o tratamento é o médico. Nesse caso, o farmacêutico é responsável pelo acompanhamento do tratamento farmacoterapêutico, pela conciliação terapêutica e pela revisão da farmacoterapia. Apenas 32% das pessoas responderam estar cientes disso.

Mesmo não sendo uma prática ainda muito comum em drogarias, 55% dos entrevistados disseram saber que o farmacêutico pode realizar teste de glicemia sanguínea capilar e 67% afirmaram que sabem que ele pode aferir a pressão arterial. Esses dois serviços estavam sendo disponibilizados ao público de rua no evento da Ascoferj, no Dia Nacional da Farmácia.

Mais de 40% das pessoas responderam ter ciência de que o farmacêutico pode realizar serviços como verificação da temperatura corporal, aplicação de medicamentos injetáveis, realização de curativos de pequeno porte, execução de procedimentos de inalação e nebulização.

De 450 entrevistados, 336 pessoas deram sua opinião sobre qual serviço gostariam de encontrar nas drogarias. Entre as respostas, 25% afirmaram que gostariam que o farmacêutico fosse mais atuante, no sentido de dar mais orientação sobre os medicamentos e acompanhar o tratamento dos pacientes.

 

                Dificuldade em reconhecer o farmacêutico dentro da farmácia

As pessoas entrevistadas afirmaram também não conseguir reconhecer o profissional farmacêutico dentro das drogarias, por falta de uma devida identificação. Ainda que grande parte dos entrevistados esteja ciente das atribuições dele, muitos não encontram esses serviços com facilidade nas farmácias que costumam frequentar, como é o caso da aplicação de injetáveis e a aferição de pressão arterial.

O perfil das farmácias e drogarias no Brasil está mudando, nesse sentido, as atribuições do farmacêutico também estão se alterando. O farmacêutico contemporâneo atua no cuidado direto ao paciente, promove o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde, redefinindo sua prática a partir das necessidades dos pacientes, família, cuidadores e sociedade. Pelos dados obtidos e pela análise realizada, foi possível perceber que as atribuições do farmacêutico mais conhecidas pela população são aquelas que realizam a interface farmácia-paciente, mesmo o profissional de farmácia não sendo facilmente identificado.

“Foi uma surpresa a quantidade de pessoas que demonstrou conhecer o papel do farmacêutico. No geral, mais da metade dos respondentes entendem esse papel. No entanto, as maiores reclamações se concentraram nos seguintes aspectos: baixa atuação do farmacêutico nos estabelecimentos comerciais, falta de orientação profissional sobre os medicamentos e falta de esclarecimentos sobre os tipos de serviços que podem ser prestados pelo farmacêutico nas drogarias. Outro ponto percebido na pesquisa ressalta que muitos clientes confundem o farmacêutico com o balconista, e por isso sentem falta de sua atuação”, comentou Ana Luiza Ramos Costa, Assessora de Projetos da Fórmula Consultoria.
Para a farmacêutica e diretora da Ascoferj, Fernanda Ramos, os resultados da pesquisa foram bastante satisfatórios, pois mostraram que está claro para o consumidor o papel do farmacêutico como um profissional cuidador da saúde dentro do estabelecimento. Fernanda acrescenta que vários fatores podem estar contribuindo para que as pessoas tenham dificuldade em identificar o farmacêutico, tais como: uniformização inadequada, postura, insegurança do farmacêutico, entre outros. “Para um profissional ter visibilidade e segurança em sua atuação, ele precisa ser treinado e ter acesso a informações e conhecimentos pertinentes à sua área de atuação. Isso é fundamental”, disse.

 

 

PAPEL DO FARMACÊUTICO NA DROGARIA

 

Atendimento no caixa: 14%

Dispensação do medicamento no balcão: 61%

Verificação da temperatura corporal: 45%

Registro do estoque da farmácia: 48%

Aplicação de medicamentos injetáveis: 59%

Alteração e correção de prescrição médica: 31%

Realização de curativos de pequeno porte: 43%

Execução de procedimentos de inalação e nebulização: 45%

Colocação de brincos: 27%

Verificação da pressão arterial: 67%

Teste de glicemia sanguínea capilar: 55%

Sutura de ferimentos profundos: 15%

Indicação do melhor medicamento para o paciente: 60%

Acompanhamento do tratamento do paciente: 32%

Comunicação Ascoferj

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