Para quem compra medicamentos com frequência, já se tornaram parte da rotina aquelas caixinhas com tarjas amarelas com um grande "G" em cima. Em 2014, os medicamentos genéricos completam 15 anos de presença no mercado brasileiro: em 1999, a Lei nº 9.787, de fevereiro, estabeleceu o produto no País, e uma resolução da então recém-criada Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em agosto, foi o primeiro regulamento técnico para registro desses medicamentos, que depois seria substituído por normas mais atualizadas. O genérico possui o mesmo princípio ativo de um medicamento de referência ou inovador. É produzido após a expiração ou renúncia da proteção de patente do original e precisa ter comprovada a mesma eficácia, segurança e qualidade. Em média, é 56% mais barato que o medicamento de referência. Presente na vida dos brasileiros há uma década e meia, o genérico hoje enfrenta dois desafios no País. O primeiro é seguir aumentando sua participação para que atinja patamares parecidos com os que registra em economias mais desenvolvidas. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), hoje esses produtos representam 28% das vendas em unidades do mercado de medicamentos nacional, enquanto na Alemanha e no Reino Unido sua fatia passa dos 60%. Nos Estados Unidos, chega a 80%. Fonte: Folha de Londrina