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Estudo constata que depressão compromete sexualidade feminina

Portal Abril

A depressão compromete a vida sexual da mulher. Para piorar, o tratamento com antidepressivos pode também causar diminuição da libido. Segundo pesquisa do Instituto Nielsen, cerca de 41% das pessoas param de tomar remédios para a doença por causa de efeitos colaterais. No Brasil, estima-se que 17 milhões de pessoas tenham depressão, que acomete duas mulheres para cada homem.

“Na mulher, ela é mais longa e os quadros são mais crônicos e recorrentes. É possível que entre os homens a doença seja subdiagnosticada”, diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Uma das razões são as flutuações hormonais – os períodos de oscilação dos hormônios, como ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa coincidem com os picos de incidência.

Além da tristeza, da diminuição do interesse pelas atividades diárias e de sintomas que se repetem por pelo menos duas semanas, Carmita explica que a depressão afeta a produção e a liberação de hormônios sexuais, o que interfere na libido. Metade das pacientes que procuram o ProSex tem baixo desejo sexual. Delas, 40% estão ou já estiveram em tratamento para depressão. Em outro estudo, o ‘Mosaico Brasil’, 22,6% das mulheres de 41 a 50 anos que estavam em tratamento para a doença se queixaram de inibição de excitação sexual, ante 15,4% entre as que não estavam.

Além disso, segundo Carmita, estudos mostram que a disfunção sexual atinge de 30% a 70% dos pacientes que tomam antidepressivos, sendo essa uma das causas de abandono do medicamento. “Mesmo quando o tratamento é feito, ainda assim a libido pode estar comprometida, por resíduos da depressão, outras doenças ou efeito colateral do antidepressivo.”

Uma nova geração de medicamento promete mudar esses números. Estudos feitos com a desvenlafaxina, que chegou ao mercado em março como Pristiq, demonstraram menos efeitos colaterais, como alteração de peso ou diminuição da libido, e menor chance de interação medicamentosa, afirma a gerente médica de Saúde Mental da Wyeth Indústria Farmacêutica, Cláudia Gasparian. No Brasil, cerca de 3 mil pacientes estão em tratamento com o produto.

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