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Farmacêuticas brasileiras ultrapassam multinacionais

Em um setor historicamente dominado por estrangeiras, as farmacêuticas brasileiras passaram a abocanhar a maior fatia do faturamento. No primeiro semestre deste ano, faturaram, juntas, R$ 15,8 bilhões, 50,8% do total, segundo análise da Alanac (associação dos laboratórios nacionais) com base em dados do IMS Health, instituto que audita o setor. Os resultados refletem a evolução do mercado desde quando as multinacionais se instalaram aqui, no século passado, quando não havia concorrentes de peso. No fim da década de 90, após a Lei dos Genéricos, as brasileiras entraram em programas de financiamento público, modernizaram suas instalações, elevaram sua capacidade e se transformaram em fortes competidores no mercado de genéricos. Se em 2004 Pfizer e Aventis lideravam o ranking de faturamento, nos últimos anos as estrangeiras cederam espaço para brasileiras como EMS e Hypermarcas. Henrique Tada, presidente-executivo da Alanac, diz que algumas estrangeiras saíram do mercado. Neste ano, a brasileira União Química fez acordo para produzir e fornecer medicamentos da suíça Novartis feitos na fábrica de Taboão da Serra (SP). Em 2010, a americana Bristol-Myers Squibb fechou uma fábrica no país. A atuação das brasileiras ainda está concentrada no mercado de cópias, com 71% dos genéricos vendidos no país, em unidades, e 68% do segmento dos similares. Mas a indústria nacional começa a ganhar espaço no segmento de medicamentos de referência (18%), que são os produtos originais. “A indústria de capital nacional depende do faturamento de seus similares e genéricos para investir em inovação e desenvolver os originais”, diz Tada. Esse avanço também tem permitido que as brasileiras se expandam para outros países, segundo Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil, entidade que reúne brasileiras envolvidas em projetos de inovação. Ele cita, entre outras, a EMS, a Eurofarma e a Biolab. Antonio Brito, presidente-executivo da Interfarma, entidade que reúne as estrangeiras, ressalva que as multinacionais também avançaram na direção dos genéricos para ganhar participação. Nos últimos anos, francesa Sanofi comprou a brasileira Medley, de genéricos, e a americana Pfizer comprou o laboratório Teuto. Fonte: Folha de S.Paulo

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