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Grupo de sete países, Brasil à frente, cria variação de medicamento antiaids

O Estado de São Paulo

Uma força-tarefa na área de aids integrada pelo Brasil e mais seis países inicia em 2011 os testes do primeiro produto desenvolvido pelo bloco: uma variação do antirretroviral ritonavir, que, ao contrário do medicamento clássico, não precisa ser guardada na geladeira.

A droga, feita com matéria-prima da China e de laboratórios particulares brasileiros, está sendo desenvolvida na Fundação Oswaldo Cruz com uma nova tecnologia. Cabe ao Laboratório Federal de Pernambuco fazer a análise do material.

"É um esforço conjunto. Uma vez verificada a segurança do produto, o Brasil repassará a tecnologia para os demais países do bloco", disse a consultora do Ministério da Saúde e coordenadora do projeto do desenvolvimento da droga, Eloan Pinheiro.

O domínio da tecnologia para fabricação do ritonavir termoestável (como é chamada a variação do remédio que dispensa refrigeração) é considerado estratégico para o Brasil. "A nova apresentação traz enormes vantagens: não precisa de refrigeração, sua conservação é mais fácil.
Sem falar que ele pode ser combinado com outros medicamentos", afirmou o diretor do Departamento de Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.

O governo brasileiro gasta por ano R$ 11,45 milhões na compra do remédio, atualmente usado por 38.650 pacientes. "A tendência é que a indicação do medicamento aumente nos próximos anos", observou Greco.

A ideia da rede é pesquisar novas tecnologias para desenvolvimento de remédios, kits de diagnóstico e outros produtos essenciais para aids. "Queremos somar esforços. Cada um entra com o que sabe fazer. A Tailândia pode ajudar no desenvolvimento de combinações de drogas pediátricas. A Rússia pode colaborar com kits de diagnóstico", disse Eloan.

Uma vez dominada a técnica para a produção, a rede se encarregará de fazer a difusão do conhecimento para países do bloco. "É uma maneira de chegarmos mais rapidamente a um resultado positivo para todos", afirmou Eloan. Ela afirmou que o desenvolvimento de novas drogas – mesmo aquelas que estão protegidas por patentes – é fundamental. "Um país capaz de fazer um produto sabe qual é o preço justo e pode negociar melhor."
O domínio da tecnologia, disse, traz mais agilidade para produção da droga, tão logo o prazo de patente tenha terminado. "Ganha-se tempo e autonomia. O remédio fica na prateleira para qualquer eventualidade."

Além do Brasil, participam da rede de cooperação tecnológica Tailândia, Rússia, Ucrânia, Argentina, Cuba e China.

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