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A Sandoz, fabricante suíça de medicamentos genéricos, reforçou seu time no Brasil. A farmacêutica controlada pela Novartis contratou dois novos executivos. João Carlos Ferreira, economista de formação, ex-diretor da Roche, responderá pela área de medicamentos de prescrição da empresa no Brasil. Já Klaus Larsen, que trabalhou na Cristália e Medley, cuidará da gestão de portfolio e desenvolvimento de negócios. "A ideia é prover os
medicamentos sem patente com o mesmo padrão de qualidade da Novartis", diz Ferreira.
A Sandoz é a segunda maior fabricante de genéricos do mundo, atrás apenas da israelense Teva. Mas, no Brasil, a empresa ocupa a quinta posição – atrás da Medley (controlada pela francesa Sanofi-Aventis) e das brasileiras EMS, Eurofarma e Aché. O desafio é grande. "A Sandoz tem uma reputação internacional que não é tão conhecida no Brasil pela classe médica e pela população", diz Ferreira.
A Sandoz possui 125 produtos, entre genéricos e similares vendidos com marca no Brasil. Sua fábrica localizada em Cambé, município vizinho de Londrina (PR), é uma das mais modernas da farmacêutica, com certificação pelo EMEA (órgão regulador europeu). Criada pela Hexal, laboratório alemão comprado pela Sandoz, ela exporta para o Canadá, a Europa e a América Latina.
