A Novartis firmou um contrato de licença exclusiva com as empresas Galapagos e MorphoSys para o desenvolvimento do composto biológico MOR1606, um novo anticorpo monoclonal que poderá tratar a dermatite atópica. O negócio foi concluído com transação de 95 milhões de euros para as empresas de biotecnologia e envolve também pagamentos adicionais, como royalties e comissões mediante o alcance de metas.
Com base nos últimos achados científicos, acredita-se que a interleucina 17C (IL-17C) contribua de forma significativa para o desenvolvimento da dermatite atópica. O MOR106 já mostrou os primeiros sinais positivos de eficácia e segurança em um estudo inicial. MOR106 é potencialmente o primeiro tratamento anti-IL-17C para a dermatite atópica.
A dermatite atópica é uma doença dermatológica grave caracterizada por eczema, coceira intensa e lesões recorrentes. A enfermidade, ainda carente de alternativas de tratamento, é altamente prevalente, afetando cerca de 14% das crianças e 8% dos adultos no mundo4. No Brasil, a incidência entre adolescentes chega a 14%5.
Essa iniciativa reafirma a liderança e alto investimento da Novartis em imunodermatologia e reforça o comprometimento da companhia com o desenvolvimento de soluções inovadoras de saúde. Além da MOR106, a Novartis ainda tem em seu pipeline o tratamento oral ZPL389 para a dermatite atópica. Hoje, a empresa conta com dois tratamentos imunobiológicos para o cuidado de pacientes dermatológicos: secuquinumabe, para psoríase; omalizumabe, para urticária crônica espontânea (UCE).
Fonte:Novartis