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ONU faz alerta sobre situação da aids no Brasil e critica países ricos

O Estado de São Paulo

O Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids) fez ontem seu mais forte alerta na última década sobre a situação da doença no Brasil. No primeiro dia da Conferência Internacional de Combate à Aids, o órgão também pediu a criação de uma taxa internacional sobre transações financeiras para garantir recursos na luta contra a doença e a revisão da lei de patentes.

Até o fim desta semana, 25 mil cientistas, ativistas e médicos debaterão em Viena formas para lidar com a doença que afeta 33 milhões de pessoas no mundo e já matou 25 milhões desde 1980.

Em seu discurso inaugural na conferência, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, alertou que os custos do tratamento no Brasil voltaram a ficar elevados, ameaçando o acesso aos remédios e colocando em risco toda estratégia desenvolvida nos últimos anos. A política brasileira de combate à aids sempre foi apontada pela ONU como um exemplo a ser seguidos pelos países emergentes.

"O tratamento não é sustentável e os custos estão aumentando. Em alguns países, mesmo pessoas que receberam tratamento durante anos agora estão perdendo acesso. Estamos em uma encruzilhada se continuarmos com políticas sem qualquer coordenação", declarou.

Em nota, o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que "o País vem, gradualmente, negociando o preço dos medicamentos com grandes vitórias". Segundo a pasta, o custo caiu consideravelmente e, por isso, o País oferece a melhor opção de tratamento aos pacientes. O ministério diz ainda que o preço de antirretrovirais no mundo é alto e que, por isso, o Brasil investe no licenciamento compulsório, na produção nacional de medicamentos e na negociação de preços.

Recursos. O alerta da ONU ocorre no momento em que a contribuição dos países ricos para a luta contra a doença registra a primeira queda em dez anos. Em 2009, as doações foram reduzidas em mais de US$ 100 milhões, em parte por causa dos cortes gerados pela crise financeira mundial. "A esperança de milhões de pessoas foi marginalizadas quando o G-8 optou por não fazer qualquer referência sobre a doença e seus compromissos financeiros em sua última cúpula", disse Sidibé.

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