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Programa do Ministério da Saúde vai fortalecer as parcerias para produção de medicamentos

Valor Econômico

Inovação é a palavra-chave para superar vários desafios, entre eles reduzir dependências externas e ajudar a ampliar exportações de produtos de maior valor agregado. Uma dessas iniciativas do Ministério da Saúde é a aposta no fomento da inovação nas universidades e institutos de pesquisa, em parceria com agências do Ministério da Ciência e Tecnologia, como a Finep e o Cnpq.

Outra iniciativa é o complexo industrial da saúde, que conta com medidas de apoio estatal, como financiamentos do BNDES, para dar condições de desenvolvimento tecnológico e inovação em produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Há ainda, na lista de esforços do Ministério, a modernização dos laboratórios oficiais, que receberam investimentos de cerca de R$ 400 milhões entre 2000 e 2010. "A principal estratégia para fortalecer a inovação nos laboratórios oficiais são as parcerias de produção", diz Guimarães. Foram fechadas 17 dessas associações, envolvendo nove laboratórios públicos e dez empresas privadas.

No total, serão fabricados 22 produtos estratégicos. O Ministério gasta, por ano, cerca de R$ 800 milhões com a compra direta desses fármacos. A estimativa de economia média anual para o SUS é da ordem de R$ 160 milhões. No mundo dos negócios privados, o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Carlos Alexandre Geyer, defende mais avanços. "A retórica e a prática não estão tão alinhados como deveriam."

Geyer diz que em média, as multinacionais investem cerca de 7% do faturamento em pesquisa e inovação. E as indústrias nacionais, entre 2,5% e 3%. Ele defende mais recursos para financiamento e principalmente uma maior sincronia entre a academia e a iniciativa privada.

O país, diz o presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que reúne os laboratórios multinacionais, Antônio Britto, tem condições de avançar na pesquisa porque tem boa estrutura científica e características, como a diversidade populacional e climática, que tornam o país atraente para estudos. "Mas não avança porque as regras para inovação não ajudam. Para proteger a ética, o sistema criado é lento e burocrático."

Para o presidente do INPI, Jorge Ávila, o Brasil avançou muito nos últimos dez anos, há mais recursos públicos para financiamento, mas o desafio é a ampliação do investimento privado em inovação. Ele defende maior proteção da propriedade intelectual de brasileiros no exterior como forma de aumentar a capacidade nacional de celebrar parcerias com empresas estrangeiras.

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