Remédios fracionados estão em falta

Jornal Nacional

A venda de medicamentos dessa forma já é permitida no país há quatro anos. Então, por que eles não estão nas farmácias?
 
Quem procurou já deve ter percebido que tipo de artigo anda em falta nas farmácias brasileiras. São os remédios fracionados.
 
A comerciante Motserrat Batlle foi comprar um anti-inflamatório para dor nas costas, e só havia caixa com 20, mas ela queria metade. “A gente compra uma caixa de medicamento bem mais cara e sobra muito remédio”, critica.
 
A embalagem fracionada possui um corte pontilhado que permite destacar individualmente os comprimidos, na quantidade que o cliente quiser levar. A venda de remédios dessa forma já é permitida no país há quatro anos. O difícil é encontrar comprimidos desse tipo nas farmácias.
Em uma drogaria, só alguns analgésicos, antitérmicos e antigripais são vendidos em quantidades menores. Mas a maioria, só em caixas fechadas.
 “Cada medicamento de dentro da caixinha vem com uma única bula, que diz a validade, o lote. A gente só pode vender a caixa fechada”, explica a dona de farmácia Jaqueline Freitas.
 
No caso de fracionamento, a embalagem de cada comprimido deve trazer o nome do princípio ativo, a dosagem, o lote o prazo de validade. Ao todo, 176 medicamentos estão na lista de fracionados registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Então, por que eles não estão nas farmácias?
 
“As farmácias e drogarias, por desconhecimento, também não compram da indústria e dos distribuidores este tipo de medicamento. Depois, a indústria não produz uma quantidade suficiente para suprir o mercado dos medicamentos fracionados”, observa o diretor sindicato farmacêuticos de Minas Gerais, Albano Verona.
 
Hoje, o fracionamento não é obrigatório. Os laboratórios fabricam se quiserem e questionam as consequências.
 
“Imagina o risco se um paciente que tem que tomar um antibiótico por sete dias, quatro vezes ao dia, num total de 28 cápsulas, não comprar”, aponta o presidente da Associação de Laboratórios Farmacêuticos, Carlos Geyer.
 
Seu Celso acha que a responsabilidade por cuidar da saúde é do paciente e reclama de pagar pelos comprimidos de que não precisa. “É um dinheiro soado. É um dinheiro que vai embora pelo ralo”, critica.

Foto de Ascoferj
Ascoferj
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