Com o lançamento do primeiro genérico da molécula rivaroxabana pela EMS, em maio deste ano, os preços do medicamento – o anticoagulante mais prescrito por cardiologistas no Brasil, caíram 42% e ampliaram o acesso da população ao tratamento de saúde. Dados da IQVIA/FMB mostram que, há seis meses, uma caixa com 30 comprimidos de referência custava R$ 259,31. Atualmente, a versão genérica é comercializada em torno de R$ 149,39.
A queda nos preços já é reflexo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou o parágrafo único do artigo 40 da Lei de Patentes, que previa prorrogação automática dos prazos de patentes para produtos farmacêuticos. Assim, outros players da indústria farmacêutica podem reproduzir e comercializar a molécula.
“Nossos estudos tiveram início em 2016 e, quando foi liberada a patente, agimos rapidamente para lançar esse medicamento, que é de extrema importância para a população. Com maior quantidade e mais opções de produtos nas farmácias, um número maior de pessoas já vem tendo acesso a uma alternativa mais acessível do tratamento, o que é ainda mais importante em um momento de crise econômica como o que temos vivido”, explica Roberto Amazonas, diretor médico-científico da EMS.
Segundo a IQVIA, o volume de caixas de rivaroxabana demandado no mercado cresceu 54% em 2021, saltando de 2,97 milhões entre janeiro e setembro de 2020 para 4,58 milhões no mesmo período deste ano. A EMS foi responsável por aproximadamente meio milhão desse total. Em agosto, a companhia conseguiu registro na Anvisa para fabricação e comercialização de uma marca própria de rivaroxabana, o Vynaxa.
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Fonte: Revista da Farmácia