Dados da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) mostram que, depois do supermercadista, os varejos de perfumaria, higiene pessoal e o farmacêutico são os que mais sofrem com as perdas. Isso acontece pela atratividade dos produtos para furtos, inclusive internos.
O consumidor de farmácias e drogarias, por exemplo, entende hoje que esses locais não são apenas para a compra de medicamentos: é possível encontrar comprimidos para dor de cabeça, esmaltes, tinturas, doces e chocolates. Adriano Sambugaro, gerente de Marketing da Gunnebo, comenta: “Esses varejos precisam ter maturidade e a consciência de que as perdas devem ser tratadas com eficiência e profissionalismo”.
O executivo revela que ambos os setores precisam tomar alguns cuidados adicionais para reduzir as perdas e ampliar os lucros das operações. Confira abaixo:
1 – Ter mais atenção quando o volume de clientes no estabelecimento aumenta, especialmente em períodos de grande movimentação, como vésperas de feriados e datas comemorativas;
2 – Manter a arrumação das gôndolas e outros expositores de maneira permanente, o que permite a rápida visualização de “buracos” causados por venda ou furto;
3 – Redobrar a atenção aos itens de maior risco, chamados de PAR (Produtos de Alto Risco), como os desodorantes, aparelhos de barbear, shampoos e condicionadores;
4 – Ter mais atenção no “trânsito” de pessoas entre o balcão e o caixa, pois esse é um momento que gera oportunidades de furtos;
5 – Manter um processo de comunicação efetivo e preventivo entre os colaboradores, investindo em treinamentos;
6 – Fazer a integração entre as áreas operacionais e de recursos humanos, que devem interagir de forma preventiva e ostensivamente.
Adriano lembra que é muito importante que os varejistas invistam na aquisição de tecnologias para reduzir os índices de perdas, como sistema de vídeos e antifurtos: “O uso de tecnologias adequadas, com equipe qualificada e as recomendações elencadas, podem reduzir as perdas em até 80%”.
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Fonte: Revista da Farmácia