Startup usa Internet das Coisas para reduzir perdas de vacinas contra Covid-19

Internet das Coisas
Foto: shutterstock

Após os recentes anúncios de compras de vacinas contra a Covid-19 pelo governo, os laboratórios aceleraram as produções de imunizantes. Das milhões de doses adquiridas, uma parte considerável pode ser perdida. A startup Sigmais, ao utilizar a Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês Internet of Things), consegue monitorar os equipamentos de armazenagem e garantir a diminuição das perdas.

A solução IoT traz uma tecnologia capaz de conectar objetos físicos a uma rede que reúne e transmite dados. Foi pensando nisso que a Sigmais desenvolveu uma alternativa que pode ser usada em setores que devem ser monitorados e fazer o controle de temperatura, como o varejo e a indústria farmacêutica.

Tecnologia de Internet das Coisas

O dispositivo criado é capaz de medir a temperatura e a umidade do ambiente e de equipamentos de cadeia frio ao mesmo tempo em que identifica a abertura e o fechamento das portas da geladeira. Além disso, emite relatórios legais para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ajudando a conter o desperdício de doses de medicações, monitorar eventuais oscilações e reduzir o consumo de energia elétrica. A tecnologia é capaz ainda de verificar se as caixas de transporte foram violadas durante o percurso, alertando para tentativas de desvio de doses.

Perdas de vacinas no Brasil

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os principais fatores responsáveis pelas maiores perdas de vacinas estão ligados a falhas no equipamento de conservação e falta de energia. Em março deste ano, por exemplo, diversas prefeituras precisaram descartar doses.

“Quando uma empresa ou órgão público utiliza Internet das Coisas, ele tem o poder de capturar dados relevantes de dispositivos físicos que estão ligados entre si por redes. Por meio desses sensores inteligentes e softwares específicos, os dados são transmitidos em tempo real e, devido à exatidão, podem ajudar gestores de empresas e prefeituras a tomarem decisões mais acertadas”, explica Guilherme Azevedo, CTO da Sigmais.

Veja também: Cristália amplia a produção de medicamentos para tratamento da Covid-19

Fonte: Revista da Farmácia

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