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Uso prolongado de ansiolíticos e tranquilizantes pode elevar risco de Alzheimer

O uso prolongado de ansiolíticos e tranquilizantes por idosos pode estar associado ao surgimento do mal de Alzheimer, alerta artigo publicado na última terça-feira (09/09) no “British Medical Journal”. Segundo a pesquisa, o consumo frequente destes medicamentos, de uma classe conhecida como benzodiazepínicos e usados para tratar distúrbios como ansiedade e insônia, foi relacionado a um risco até 51% maior de desenvolver a doença, uma das principais formas de demência, que afeta cerca de 36 milhões de pessoas atualmente e cujo número deve dobrar a cada 20 anos, chegando a 115 milhões em 2050. Embora ressaltem que o estudo não permite ainda estabelecer uma relação causal entre o uso de tranquilizantes e o mal de Alzheimer, os pesquisadores consideram que seu levantamento reforça a antiga suspeita de que exista uma associação entre os dois. Com base em dados do sistema de saúde de Québec, no Canadá, relativos ao consumo deste tipo de medicamento pela população idosa nos últimos seis anos, os cientistas das universidades de Montreal e de Bordeaux, na França, identificaram 1.796 casos da doença. Quando comparados com um grupo de controle de 7.184 indivíduos ajustado por idade, sexo e duração do acompanhamento médico, estes casos revelaram que o uso anterior de benzodiazepínicos por três meses ou mais eleva as chances do aparecimento do mal de Alzheimer em até 51%. A força desta associação foi maior quanto mais frequente era o consumo destes medicamentos, assim como quando eram de ação prolongada. Além disso, ajustes posteriores a outros fatores que poderiam indicar que os indivíduos doentes já começavam a apresentar algum sintoma de demência, como ansiedade, depressão e desordens no sono não alteraram significativamente os resultados. Os pesquisadores argumentam no artigo que a forte associação encontrada por eles entre o uso prolongado destes medicamentos com o mal de Alzheimer “reforça a suspeita de uma possível associação direta, mesmo que o consumo de benzodiazepínicos seja um marcador precoce de condições associadas a um risco maior de demência”. E embora reconheçam que estas substâncias “são ferramentas valiosas para tratar desordens de ansiedade e insônia passageira”, afirmam que os tratamentos “devem ser de curta duração, não excedendo três meses”. Fonte: Extra Online

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