Enquanto uma enxurrada de ações chega ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de derrubar as leis estaduais que autorizam venda de conveniência e prestação de serviços de interesse público em farmácias, o consumidor dá sua resposta. Os produtos de higiene, perfumaria e cosméticos, enquadrados na categoria de não-medicamentos, ganham espaço nas gôndolas das maiores redes do País. Um comparativo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) entre o primeiro quadrimestre de 2013 e 2012 revela que a comercialização de não-medicamentos nas drogarias teve incremento de 16,2%, um acumulado de R$ 2,83 bilhões de janeiro a abril. O crescimento é maior do que a média geral de alta nas vendas, que chegou a 12,2%. A representatividade dessa categoria no montante total também aumentou. De 31,2% nos primeiros quatro meses de 2012, a participação subiu para 32,3% no mesmo período deste ano. Em relação à demanda, números divulgados pelo Canal Farma revelam um aumento de vendas entre 2011 e 2012 em produtos como tinturas para cabelo (16%), xampus (15%) e desodorantes (13%).   Fonte: Guia da Farmácia