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Durante o período de isolamento social, as queixas sobre queda de cabelo aumentaram. Isso porque, além de a percepção sobre os fios ter mudado por estar mais em casa, o estado emocional pode também interferir nesse processo.

Daniel Fernandes Melo, dermatologista e coordenador do Departamento de Cabelos da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro, recomenda a busca de um profissional qualificado para analisar os casos individualmente: “O essencial é contar um profissional capacitado para analisar o problema. Ir por outro caminho pode ter sérias consequências”.

A queda de cabelo (alopecia) é classificada em dois grandes grupos: Cicatricial, quando há danos irreversíveis ao folículo; e Não-Cicatricial, mais comum. Neste caso, a queda pode ser revertida após o fim da alteração do folículo.

O eflúvio telógeno, que consiste na perda diária de fios de cabelo, resulta da migração difusa e abrupta dos fios para a fase de repouso capilar (telógena). Pode ser causado por dietas restritivas e cirurgias (como bariátrica e cesárea), má alimentação, estresse emocional relevante e determinadas medicações.

Melo explica que nutrientes estão ligados ao bom funcionamento do ciclo capilar, como é o caso do ferro, zinco e vitaminas D e B12. Os fios são formados também por queratina, então a suplementação é importante para a saúde do cabelo.

“Uma mulher que perde muito ferro durante a menstruação e tem alguma comorbidade ou histórico médico associado que possa levar a uma anemia, precisa de suplementação específica, diferentemente daquela que possui perda de outro nutriente”, explica o dermatologista.

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