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Uma rotina de sono de qualidade está longe de ser perda de tempo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Associação Brasileira do Sono (ABS) alertam para a estreita relação entre sono e a incidência de doenças cardiovasculares.
A presença de distúrbios de sono é frequentemente observada na população mundial. No Brasil, dois terços da população apresentam uma qualidade do sono prejudicada. Na população mais jovem o problema é maior. Além disso, situações como a pandemia e guerras podem prejudicar ainda mais o sono, como explica Luciano Drager, especialista da SBC e presidente da ABS.
Principais causas
O excesso de exposição à luz e interação com a internet, problemas pessoais, familiares e financeiros também contribuem para o cenário. Existem ainda os distúrbios, como a insônia, e distúrbios respiratórios, como a apneia do sono.
Evidências científicas apontam que esses distúrbios podem induzir arritmias, aumentar a pressão arterial, envelhecer vasos e facilitar infartos e derrames. Além disso, podem contribuir para o surgimento do diabetes, alterações no colesterol e comprometer memória e humor.
Como reverter a situação
Entre os motivos pelos quais isto pode ocorrer estão o aumento da produção de hormônios de alerta e estresse e também dos que controlam a fome e a saciedade, contribuindo para o ganho de peso e alterações no açúcar.
“Temos que fazer o máximo possível para respeitar o número de horas do sono a manter essa regularidade. Os pacientes que vivenciam uma qualidade de sono ruim podem começar a apresentar batedeiras no coração e aumentos da pressão arterial. Esses sinais vitais também precisam ser acompanhados. Valorizar esses quadros e procurar ajuda médica podem ser um ótimo início para a tentativa de recuperar o sono de má qualidade”, finaliza Drager.
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