A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente o uso do nivolumabe no tratamento adjuvante do câncer esofágico (CE) ou câncer da junção gastroesofágica (CJEG), em pacientes que apresentem doença patológica residual após tratamento com quimiorradioterapia neoadjuvante.
Na oncologia, chama-se de terapia adjuvante todo tratamento que é feito de maneira complementar após a realização de um procedimento principal, em geral cirúrgico ou, mais raramente, radioterápico, visando aniquilar qualquer célula cancerígena que ainda possa estar presente no corpo do paciente.
A Fase 3 do estudo clínico CheckMate 577 demonstrou que os pacientes tratados com nivolumabe tiveram uma melhora significativa na sobrevida livre de doença em comparação com o placebo.
“Embora cerca de 25% a 30% dos pacientes com câncer de esôfago ou da junção gastroesofágica obtenham uma resposta completa após a terapia de quimiorradiação e cirurgia, os 70% a 75% restantes não o fazem e, atualmente, não existia opção de tratamento adjuvante disponível para esses pacientes com potencial de melhorar seus resultados”, explica Ronan J. Kelly, diretor do Centro Médico da Universidade de Baylor (EUA).
Patrícia Faustino, diretora médica associada da Bristol Myers Squibb (BMS), revela que durante todo o processo, a biofarmacêutica caminhou com velocidade e qualidade: “Sabemos que os pacientes brasileiros estão esperando por meios mais efetivos para tratar o câncer. A ciência, com seu poder transformador, consolida a importância de trazermos estas inovações para a assistência em saúde do País”.
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Fonte: Revista da Farmácia