A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em dezembro passado, o luspatercepte, primeiro agente de maturação eritróide para o tratamento de pacientes adultos com anemia dependentes de transfusões sanguíneas associada a síndromes mielodisplásicas (SMD) ou beta-talassemia.
Ainda que possuam características clínicas e origem diferentes, a SMD e a beta-talassemia têm em comum uma falha no processo de maturação durante a fabricação das células do sangue pela medula óssea. O principal sintoma desses pacientes é a anemia grave, que os torna dependentes de transfusões de hemácias. Além das recorrentes idas ao banco de sangue, esse tratamento pode levar a complicações como infecções, sobrecarga de ferro e reações transfusionais.
Com o luspatercepte, a Bristol Myers Squibb (BMS) conseguiu aprovação da Anvisa. Seu principal impacto para os pacientes é justamente pela redução da dependência de transfusões de sangue devido à melhora na anemia.
Agora o medicamento espera o parecer da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável por estabelecer e aprovar os preços dos medicamentos no País. A expectativa é de que o valor seja estabelecido em breve e a comercialização aconteça a partir de maio de 2022.
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Fonte: Revista da Farmácia