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Bristol dispara estratégia no país para produto contra melanona

ABC Farma

Rubens Paulella, diretor de marketing do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, começou a montar nesta semana, a equipe responsável pelo lançamento no Brasil do ipilimumabe, uma droga biológica para o combate ao melanoma, considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele devido à capacidade de rápida expansão.

A equipe será pequena, formada por um oncologista, um imunologista e um gestor comercial.

Mas a expectativa é que gerem um resultado expressivo. O ipilimumabe é hoje uma das principais apostas comerciais da Bristol — faz parte de um grupo de cinco drogas que terão a missão de elevar o faturamento da companhia no país dos R$ 393 milhões contabilizados no ano passado para R$ 750 milhões até 2015. Como relata Paulella, o Ipi, como o produto foi apelidado na companhia, deverá gerar faturamento anual de US$ 20 milhões (R$ 34,4 milhões) a partir de 2013, e de US$ 100 milhões por ano em 2020.

Globalmente, a estimativa é que a droga gere um faturamento de US$ 9 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer, o melanoma é uma doença de baixa incidência que atinge predominantemente adultos brancos.

São detectados por volta de 6 mil casos por ano no Brasil, sendo 1,8mil em sua forma mais aguda, para os quais é dedicado a nova droga da Bristol. Há 32 anos não são lançadas novas drogas para o combate ao melanoma. Os tratamentos disponíveis hoje são agressivos, à base de quimioterapia e imunoterapia, e geram uma sobrevida aos pacientes de três a seis meses apenas. O ipi age potencializando o sistema imunológico do paciente. As pesquisas clínicas com o medicamento, que estão em fase final, apontam que a droga gera uma sobrevida próxima a dois anos, sendo que em 30% dos pacientes o melanoma não progride por seis meses.

A expectativa na Bristol é que o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano responsável pela aprovação de medicamentos, dê seu parecer sobre o ipi até o final deste ano e que o órgão brasileiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprove a droga no próximo ano. A missão dos três novos contratados será gerir um orçamento de US$ 8 milhões em marketing para divulgar o produto entre especialistas em oncologia e dermatologistas.

Eles também terão a tarefa de convencer o Ministério da Saúde a incluir o medicamento na sua lista de compras de produtos de alta complexidade, uma vez que 70% das vendas da droga deverão ser realizadas ao governo. Além do combate ao câncer de pele, a Bristol estuda a aplicação do ipilimumabe para duas outras indicações, o tratamento do câncer de próstata e de pulmão.

Mas novidades a este respeito não são esperadas antes de 2015. A produção será realizada na fábrica que a companhia ergueu em2009 em Devens, Massachuetts (EUA), com aportes de US$ 750 milhões, e que tem dedicação exclusiva à produção de medicamentos biológicos.

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