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Companhias buscam expansão geográfica

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Aos poucos, a expansão geográfica buscada pelas grandes indústrias farmacêuticas ganha fôlego no Brasil. Companhias como Sanofi Pasteur, Genzyme, Roche, Johnson & Johnson e Novartis traçam planos mais ambiciosos para sua atuação no país e estão de olho nas melhorias em infraestrutura para produção que estão sendo oferecidas. Segundo Scott Brown, vice-presidente da Novartis, o Brasil ainda apresenta inconsistências no exame de processos, mas as autoridades de saúde têm cumprido seu papel para que isso mude. “Ter sistemas regulatórios fortes é uma forma de atrair os investimentos em inovação”, afirma, explicando que a criação desses sistemas envolve hoje a compreensão da “nova gramática da descoberta de medicamentos”, que prevê olhar para necessidades médicas que ainda não foram supridas. “Países como o Brasil são uma grande oportunidade neste sentido, pensando em mercados para daqui a 10 ou 15 anos e, se queremos estar neles, há uma necessidade matemática de investimento em pesquisas em doenças tropicais”.

E o Brasil começa a entrar nos planos das grandes companhias até mesmo para pesquisas complexas. A Roche, por exemplo, não descarta em sua estratégia global a atuação em pesquisa de oncologia em território nacional e destaca o país, diferentemente dos planos para a China, como um dos que pode participar do desenvolvimento de outras pesquisas de ponta.

Matemática

A América Latina como um todo ganha em importância estratégica também na Johnson & Johnson. “A questão é que, ao lado da inovação, a indústria não pode deixar de ter foco no lucro e qualquer nova estratégia precisa avaliar ambas as questões ao mesmo tempo”, afirma Joseph Amaral, vice-presidente da Johnson & Johnson, que tem planos de vir ao Brasil para conhecer melhor a área de equipamentos diagnósticos.

Ele explica, por exemplo, que o cálculo de investimentos da companhia é proporcional ao retorno que ele pode trazer. “Tendemos a evitar riscos altos tanto pelo lado do mercado como da tecnologia”, diz. Em razão disso, acompanhando a tendência adotada em outras empresas do segmento, a companhia amplia seu interesse na realização de parcerias para a geração de novas pesquisas.

Além das parcerias, a terceirização de processos também ganha cada vez mais espaço na indústria farmacêutica. Empresas como Sanofi-Aventis, Merck e Astrazeneca começaram a terceirizar funções nas etapas de testes dos medicamentos e buscar novas possibilidades com instituições acadêmicas e parcerias público-privadas. “Parcerias entre as farmacêuticas era algo impensado há cinco anos. Elas preferiam falir sozinhas do que compartilhar ganhos. Agora, essas uniões são uma boa alternativa para o sucesso”, afirma Kenneth Kaitin, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. “Isso também é um sinal inovador que aponta para as mudanças na indústria”.

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