O filtro solar deve ser usado durante todo o ano, mas a chegada do verão e o aumento da temperatura exigem adaptações na rotina de cuidados com a pele. Uma vez que a radiação solar incide com mais intensidade, o risco de queimaduras, câncer de pele e outros problemas aumenta e, por isso, é preciso intensificar o uso de protetor solar.
Uso de protetor solar
A coordenadora dos cursos de Biomedicina e Farmácia da Faculdade Anhanguera, Nathalia Soares, explica que o fator mínimo de proteção pode variar de acordo com a pigmentação da pele e a exposição solar: “Os produtos com valor FPS 30 ou superior são recomendados para uso diário e exposição prolongada ao sol. A aplicação deve ser feita 30 minutos antes da exposição solar e precisa ser distribuído uniformemente em todas as partes do corpo, com reaplicação a cada duas horas”. Se houver transpiração excessiva ou caso a pessoa mergulhe na água, o tempo diminui.
Em crianças, a aplicação é recomendada a partir dos seis meses de idade, utilizando um produto mais adequado para a pele mais sensível.
Danos à pele
Tanto os raios solares do tipo UVA quanto os UVB causam danos às células da pele, sendo o último de alta intensidade das 10h às 16h. Os UVA são relacionados ao desenvolvimento de câncer de pele do tipo espinocelular e com melanoma, enquanto os UVB são também responsáveis pelo surgimento de tumores de pele, principalmente do tipo basocelular.
Por isso, é preciso ter atenção mesmo com as barracas de praia, que devem ser feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As de nylon são menos confiáveis, pois 95% dos raios UV atravessam o material.
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